Equipes estratégicas intensificam o controle de animais peçonhentos

A Secretaria de Saúde e a Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) se mobilizam diariamente com equipes estratégicas para a prevenção de ataques de escorpiões. As atividades fazem parte do Plano Municipal de Controle de Escorpião que estabelece ações, orientações e buscas de escorpiões em regiões mais críticas, como escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS), por exemplo.

O diretor de Vigilância da Secretaria de Saúde, Eduardo Alcântara, explica que além dessas equipes da Saúde e da Semusp, há mais de 200 agentes da dengue treinados e capacitados para o controle do escorpião. “Quando algum dos agentes encontra o bicho, é feito o recolhimento e a equipe estratégica é chamada para orientar a família e fazer buscas na vizinhança”, esclarece.

O grupo estratégico é integrado por cinco agentes da Secretária de Saúde, entre biólogos e profissionais experientes no controle de animais peçonhentos. Junto a eles, oito servidores da Semusp, para a remoção de materiais pesados na hora da busca, como tampa de bueiros e entulhos.

“Nós chamamos de buscas ativas. Normalmente são feitas em áreas que consideramos mais críticas, com maior número de reclamações e que exigem certa rapidez”, diz o diretor de Vigilância, mencionando que o Jardim Alvorada, Itália e Zona 6 têm maior número de reclamações. No entanto, isso não quer dizer que são os lugares com mais acidentes.

É importante estar atento, usar calçados fechados em lugares de risco e higienizar o quintal para evitar picadas. Caso for picado, qualquer UBS está preparada para atender esse tipo de situação. Conforme a gravidade, o paciente será encaminhado para hospitais.

Balanço

Do segundo semestre de 2017 até janeiro deste ano foram avaliadas 32 UBS, 33 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS), 27 escolas municipais, nove Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e 51 instituições, além de casas e terrenos. “Neste ano, vamos retomar o cronograma nas escolas, antes das voltas as aulas”, lembra Eduardo Alcântara.

De 2016 para 2017, houve aumento de 70% nos casos de ataques de escorpiões. Nenhum deles envolveram mortes. Ano passado, 485 reclamações foram atendidas e 33 estão em andamento. Em 2018, durante esses 15 dias, vinte reclamações foram verificadas e 29 estão em andamento.

Ano passado, 304 escorpiões foram recolhidos. Destes, 238 são da espécie serrulatus, conhecidos como escorpiões amarelos. O diretor de Vigilância destaca que existem três espécies de escorpiões na cidade e o mais perigoso é o amarelo. “É o que mais compromete a saúde pública. Por isso, as equipes são permanentes e saem todos os dias às ruas. Estão se esforçando para atender as demandas”, observa o diretor.

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Secretaria de Saúde

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