EDUCAÇÃO

Crianças especiais têm educação inclusiva com professores capacitados

Crianças especiais têm educação inclusiva com professores capacitados
499 crianças dependem de atenção especial na Rede Municipal de Ensino
A Rede Municipal de Ensino atende 37.307 mil crianças, das quais 499 dependem de atenção especial. As escolas estão devidamente preparadas para receber crianças especiais em diversas desordens cognitivas como, por exemplo, o portador de autismo. Alunos com deficiência intelectual constituem a maior demanda, da qual 127 alunos são autistas. Para cada aluno autista no Ensino Infantil e Ensino Fundamental, há uma professora capacitada para realizar o atendimento especializado. Em Maringá, 19 escolas municipais disponibilizam uma sala de recurso multifuncional para o contraturno escolar de alunos especiais.

Cada instituição escolar é capacitada do ponto de vista operacional e pedagógico para receber o aluno especial de acordo com o regulamento federal. “A educação inclusiva dá apoio ao professor com cursos de capacitação antes de receber a criança especial para que seja feito o acolhimento no ambiente escolar. Fazemos o resgate deste apoio pedagógico e disponibilizamos um professor para atender às demandas. Trabalhamos com a perspectiva do desenvolvimento dos indivíduos respeitando as lacunas para que haja o desenvolvimento”, explica a secretária da Educação, Valkiria Trindade.

Em 2008, foi lançada a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Foi aprovada, por meio de emenda constitucional, a convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência com o Decreto nº 6.571/2008.

Hoje, o autismo não é considerado um estado mental fixo, irreversível e imutável, mas resultado de um processo que pode, ao menos em parte, ser modificado por meio de intervenções terapêuticas. “O interessante é o trabalho prévio de acolhimento na sala de aula para receber o aluno especial. A criança não discrimina, ela aceita e até ajuda. A exceção são as crianças que têm problema de comportamento. É gratificante ver a ajuda mútua, a aceitação, o acolhimento em relação às diferenças”, afirma a gerente da Educação Especial, Paula Bacaro.