MEIO AMBIENTE

Parque do Ingá vai "microshipar" animais do zôo

O Parque do Ingá vai implantar microships nos animais do minizôo e de répteis que vivem no lago. Com a nova tecnologia, será possível controlar e acompanhar com mais precisão as populações das espécies e também ampliar a vigilância à saúde de cada animal.

A decisão atende à Resolução Normativa no. 4 do Ibama, que determina que todos os zoológicos devem manter seus animais sexados e marcados.

Inicialmente serão "microshipados" 350 animais. Para isso, a Prefeitura adquiriu, via licitação, 350 microships, um leitor ótico e um software próprio para administrar o cadastro de animais marcados. O quit completo custou R$ 4 mil.

A previsão é iniciar identificação do sexo dos bichos no início de novembro, após as festividades de aniversário do Parque, que acontecem no próximo mês. Depois da sexagem, os animais serão marcados. Segundo a bióloga do Parque, Carla Assis, o microship mede cerca de 1 centímetro e será implantado sob a pele de aves, mamíferos e répteis.

O chip contém um número e funciona como "carteira de identidade" do animal. A identificação permite manter fichas com informações sobre sexo, idade, reprodução e saúde de cada bicho. " A maior dificuldade, hoje, é controlar e monitorar a saúde de animais que vivem em bando", diz a bióloga."Temos 53 papagaios, por exemplo, mas ainda não sabemos quais são fêmeas e machos", explica.

Com o cadastro, também fica fácil trocar informações com outros zoológicos e reservas para juntar casais de espécies ameaçadas de extinção para fins de reprodução. Muitas vezes, um zôo tem somente o macho ou fêmea. Com os microships, esta tarefa será agilizada, diz Carla Assis.

PMM