Depois de conhecer uma série de projetos importantes para o município e ver de perto várias obras em andamento, acompanhado pelo prefeito Silvio Barros, o diretor de Integração, Avaliação e Controle Técnico do Ministério das Cidades, Márcio Galvão, deu sinais de que Maringá tem boas chances de ter aprovada a liberação dos recursos que pleitea junto ao governo federal. “São obras e projetos fundamentais para o desenvolvimento da cidade, mas a liberação dos recursos necessários para sua execução depende da aprovação do Orçamento da União para este ano, que está sendo votado no Congresso Nacional”, afirmou o diretor ao visitar o antigo complexo industrial da Zona 10, onde a administração municipal estuda a execução de vários projetos específicos e direcionados à iniciativa privada.ESTAÇÃO DA MODA: no projeto de zoneamento e ocupação da área de 70 hectares da Zona 10 está prevista a implantação de um condomínio industrial ladeado por um complexo hoteleiro composto por áreas de lazer e alimentação, shopping com lojas arrojadas e um centro de convivência que vão diferenciar e destacar Maringá no setor de moda e confecções em todo o país. Localizada entre as avenidas Colombo e Mauá e cortada pelos trilhos da via férrea, a Zona 10 ficou isolada do centro da cidade e recebeu poucos investimentos nos últimos anos por impedir a interligação das duas importantes vias.Conforme o projeto, o resgate da interligação será viabilizado com a construção de três viadutos sobre a ferrovia para dar seqüência de tráfego às ruas Monlevade, Rebouças e Gaspar Ricardo.Outro plano é reaproveitar dois silos redondos que pertenceram à antiga Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (Sanbra) para transformar um deles em um grande Centro de Eventos e o outro em um amplo pavilhão de estandes. Uma passarela unirá os dois espaços a um moderno Complexo Hoteleiro que irá atender os participantes dos eventos.O projeto também prevê a implantação da Cidade Jovem – um complexo composto por uma praça, um centro médico e um shopping com lojas comerciais e restaurantes – além de um Centro Cultural e Museu, com a reciclagem de um antigo ponto de embarque de algodão. No mesmo cenário será implantada a Estação da Moda, um centro de desenvovimento de design e sede de pequenos eventos de moda comercial.Todo o antigo complexo industrial da Zona 10, os três pontos para construção dos viadutos, a extensão das duas pistas da Avenida Horácio Racanello Filho, o traçado para rebaixamento do leito da linha férrea para a implantação da Supervia Leste-Oeste e o sistema diferenciado de urbanização do Novo Centro foram visitados pelo diretor do Ministério das Cidades, Márcio Galvão.DIVISA DE SARANDI: outra obra em andamento apresentada pelo prefeito Silvio Barros e sua equipe ao diretor foi a que promove melhorias infra-estruturais na Rua Camilo Bulla, localizada no ponto onde o município se liga fisicamente com Sarandi.A intervenção radical – com a execução de drenagem, implantação de galerias e pavimentação – procura solucionar de vez os problemas provocados pelo excesso de buracos, poeira e barro que os moradores enfrentam. “Moro aqui há cinco anos e esta é a primeira vez que vejo tratores, caminhões e funcionários trabalhando para melhorar as condições desta rua”, comentava a dona-de-casa Marta Pereira Martins, enquanto acompanhava a movimentação junto com os filhos.
A integração viária da Região Metropolitana de Maringá, com a finalidade de equacionar os problemas de transporte e mobilidade urbana, foi outro projeto prioritário apresentado pelo prefeito ao diretor do ministério.Para adotar essa medida e outras melhorias infra-estruturais, a Prefeitura de Maringá elaborou um conjunto de seis projetos. O custo das obras – que prevêm novas ciclovias e rebaixamento de calçadas – está incluído na carta consulta já protocolada junto ao Ministério do Planejamento.42 PROJETOS: além de melhorar a circulação viária de veículos, pedestres, ciclistas e portadores de deficiência, a administração municipal também busca recursos para implantar o programa de Saneamento Ambiental – para a coleta e destinação adequada de resíduos hoespitalares e industriais – e de Macro-drenagem, que visa a recuperação e controle das áreas de fundos de vales existentes no perímetro urbano e procura promover a conscientização sócio-ambiental e sanitária da população.No total – de acordo com o secretário do Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação, Guatassara Boeira – a administração municipal aguarda atualmente do Ministério das Cidades a aprovação de 42 projetos e a liberação de R$ 226 milhões para sua execução.Segundo o diretor do Ministério das Cidades, a pasta conta hoje com mais de 20 mil pedidos de recursos de municípios de todo o Brasil. “Temos critérios técnicos para priorizar a liberação de dinheiro, mas posso garantir que gostei do que vi em Maringá e tudo isso será relatado ao ministro Márcio Fortes”, disse Galvão – assegurando que o ministro aguarda espaço na agenda para vir à cidade nos próximos dias.“Essa informação nos deixa confiantes, afinal contamos com a ajuda de quem pode realmente colaborar com o desenvolvimento e o futuro de Maringá”, finalizou o prefeito Silvio Barros.Mais informações: 3221-1425 / 3221-1290 (Seduh)