ECONOMIA

Mulheres aumentam participação no mercado de trabalho no Paraná

Mulheres aumentam participação no mercado de trabalho no Paraná
Número de mulheres no mercado nacional evoluiu entre 2010 e 2014
A participação da mulher no mercado de trabalho do Paraná vem crescendo. Em 2010, 43% da força de trabalho empregada nas empresas no Estado era formada por mulheres. Em 2014, esse porcentual estava em 45%, mostram dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Havia 1,09 milhão de mulheres empregadas assalariadas no Paraná em 2010. Em 2014, esse número alcançou 1,31 milhão, uma evolução de 20%.

O diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Júlio Suzuki Júnior, afirma que, aos poucos, a maior proporção de mulheres no total da população, começa a se reproduzir também no mercado de trabalho. “Isso se dá com mais presença no mercado e, também, com a diminuição da diferença de salários em relação aos homens”, diz ele.

MAIOR ESCOLARIDADE – Conforme os dados do Cempre, as mulheres têm hoje mais anos de estudo do que os homens. Além disso, segundo Suzuki Júnior, o momento positivo da economia vivido pelo Estado entre 2010 e 2014 ajuda a explicar esse crescimento. “É preciso lembrar, por exemplo, que, nesse período, o Paraná cresceu acima da média brasileira e se tornou a quarta maior economia do Brasil. E o desempenho da economia tem reflexo direto sobre o emprego”, afirma ele.

MÉDIA - O avanço das mulheres no mercado de trabalho paranaense supera o crescimento brasileiro, de 16% no período. Entre 2010 e 2014, o número de mulheres no mercado nacional evoluiu de R$ 18,1 milhões para 20,9 milhões de mulheres.

As mulheres ainda recebem menos do que os homens. A diferença, contudo, vem caindo nos últimos anos.

De acordo com o IBGE, em termos salariais, em 2014, os homens receberam, em média, R$ 2.521,07 e as mulheres, R$ 2.016,63. Ou seja, o salário das mulheres era equivalente a 80,0% do salário dos homens. A diferença entre os salários caiu de 25,3 % em 2012 para 25% em 2014.