Uma pesquisa realizada pelo curso de Economia da Faculdade Cidade Verde revelou que 72,8% dos maringaenses são contrários à legalização da maconha, enquanto que 22,5% são favoráveis e o restante não sabe. A pesquisa foi feita junto a 520 pessoas de todas as regiões de Maringá em 5 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.O estudo mostra ainda que oito em cada dez maringaenses são favoráveis à redução da maioridade penal. Sobre o aborto em caso de risco de vida para a mãe ou má formação fetal, 54,7% são favoráveis, 32,5% são contrários e 12,7% não sabem ou são indiferentes. Os percentuais são similares sobre aborto em caso de estupro: 49,8% são favoráveis, 37,1% são contrários e 13,1% são indiferentes.Apenas um terço dos maringaenses é favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo (35,2%) e 18,3% acreditam que o sexo antes do casamento é inaceitável.
Os entrevistadores também quiseram saber a opinião dos maringaenses sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff: 68,2% são favoráveis ao afastamento da presidente da República, 21,3% são contrários e o restante não sabe ou não opinou. Outro questionamento foi sobre a expectativa em relação ao comportamento da economia brasileira nos próximos 90 dias. E o resultado foi que 45,6% estão pessimistas, 27,2% estão indiferentes e apenas 16,7% estão otimistas – o restante não sabe ou não opinou.
Profissões mais confiáveis Outro dado interessante da pesquisa é sobre as profissões e instituições mais confiáveis, segundo os maringaenses: professores aparecem em primeiro lugar, seguidos por bombeiros e médicos - o resultado é parecido com o apontado pela GFK Brasil: para os brasileiros, os bombeiros lideram o ranking, seguidos por carteiros e na terceira posição professores e médicos. Na pesquisa maringaense os carteiros aparecem em 11 lugar.Já as profissões e instituições com menor credibilidade, na opinião dos maringaense, são os políticos, apresentadores de TV e sindicatos. Na pesquisa da GFK Brasil, a menor credibilidade é para políticos, executivos de banco e sindicatos – no estudo da FCV os executivos de banco aparecem em 12 lugar.