TRÂNSITO

Homicídios culposos no trânsito apresentam nova queda no Paraná

Homicídios culposos no trânsito apresentam nova queda no Paraná
No primeiro semestre deste ano são 85 casos a menos que em 2014

O número de homicídios culposos (sem intenção de matar) no trânsito caiu 10% no Paraná, de janeiro a junho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados constam em relatório da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.

Em números totais, foram 769 homicídios culposos no Paraná no primeiro semestre de 2015. São 85 casos a menos que em 2014, que registrou 854 mortes nessas condições.

Este é o terceiro ano consecutivo que a redução aparece, na comparação com os primeiros seis meses do ano. Em 2012, foram 1.239 homicídios culposos no trânsito em todo o Estado. Em 2013, 988.

Agora em 2015, a região que registrou a maior queda no índice foi a de Guarapuava, com apenas seis homicídios culposos no trânsito em 2015. Uma diminuição de 81,82% com relação ao ano passado.

Para o aspirante Arthur da Silva Marques, responsável pelo pelotão de trânsito de Guarapuava, os bons números na região são resultados de medidas educativas. “São campanhas e blitze nas ruas para educar e orientar as pessoas sobre como se comportar no trânsito de forma pacífica”. Outro motivo apontado pelo aspirante é a forte fiscalização que acontece na cidade. “Quase semanalmente colocamos nas ruas operações de bloqueio para fiscalizar veículos, inibir condutores embriagados, tirar de circulação veículos em más condições e motoristas sem a Carteira Nacional de Habilitação”, complementou o policial.

A região de Rolândia também apresentou queda significativa no número de homicídios culposos no trânsito, com uma diminuição de 72,41% com relação ao primeiro semestre de 2014. Nas regiões de Telêmaco Borba e Laranjeiras do Sul a queda foi de 40% e na região de Pato Branco os casos diminuíram 40,63%.

Na contramão desses resultados, Curitiba apresentou aumento no número de ocorrências. Foram 10 casos a mais que no ano passado, um acréscimo de 12,5%. E, na Região Metropolitana de Curtiiba, os casos aumentaram 27%.