Vestibulares de inverno e a distância estão suspensos

A Universidade Estadual de Maringá suspendeu o Vestibular de Inverno de 2015 e o Vestibular de Ensino a Distância. A decisão foi tomada, ontem (25), pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da UEM, que também decidiu suspender o calendário letivo, com data retroativa a 27 de abril, quando foi deflagrada a greve dos servidores do Paraná.

Com isso, fica adiada a realização do Vestibular de Inverno, que havia sido programado para 5 a 7 de julho, e do vestibular de quatro cursos de graduação a distância, previsto anteriormente para o dia 14 de junho.

Tomada em consequência da greve dos servidores, a suspensão dos vestibulares e do ano letivo se deram por unanimidade dos votos dos 91 conselheiros presentes à reunião plenária. A plenária ratificou o parecer da Câmara de Graduação do CEP, que, na semana passada, votou favorável às suspensões.

O pedido de suspensão foi feito pelos estudantes da UEM, por meio do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que havia entregue ao reitor Mauro Baesso um documento com várias reivindicações neste sentido.

Segundo Baesso, dois motivos principais foram levados em conta para a suspensão do vestibular. “Primeiro, as provas estavam sendo finalizadas e o movimento grevista acaba atrapalhando a conclusão delas. O segundo ponto é que os alunos da rede pública praticamente não tiveram aula neste ano. Seria injusto colocá-los para concorrer com o pessoal das escolas particulares, com aulas normais", diz o reitor.

Ele explicou, ainda, que o concurso será adiado, e não cancelado, como temem muitos alunos. Para Baesso, “o vestibular só não será aplicado na data em que estava previsto. Apenas adiaremos as provas. Todos os inscritos continuam inscritos. Assim que retornarmos às aulas, rediscutiremos uma nova data".

Quanto à suspensão do calendário, o reitor salienta que é apenas uma oficialização de algo que já estava ocorrendo. "Na prática, não muda nada. Quando a greve acabar, imediatamente vamos organizar um novo calendário”, conclui.