Mostra Cinema e Direitos Humanos tem início neste sábado (21)

A UEM receberá a Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul Democratizando. Promovido pela Secretaria de Direitos Humanos em parceria com o Ministério da Cultura, o evento foi trazido para a Universidade numa parceria entre os cursos de Ciências Sociais e de Comunicação e Multimeios e a Secretaria de Cultura de Maringá. A UEM é um dos pontos de exibição dos seis filmes que compõem a Mostra, que ocorre entre 21 e 31 deste mês.

Neste sábado, dia 21, às 10h30, no Auditório do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), tem a abertura da Mostra, integrada à Calourada 2015, com a exibição de Pelas Janelas (2014), dirigido por Carol Perdigão, Guilherme Farkas, Sofia Maldonado e Will Domingos. O documentário traz algumas das experiências do projeto Inventar com a Diferença, que ofereceu, durante o primeiro semestre de 2014, diversas oficinas de produção de imagens em escolas públicas de todo o País.

Terça-feira, dia 24, às 18 horas, no Auditório do H-12 (sala 15) será exibido o filme A Vizinhança do Tigre (2014), dirigido por Affonso Uchoa. Ele trata do cotidiano de jovens da periferia de Contagem (MG). Misturando técnicas de ficção e documentário, foi produzido ao longo de cinco anos.

Quarta-feira, dia 25, às 18 horas, no Auditório do H-12 (sala 15), serão exibidos o curta-metragem Sophia (2013), de Kennel Rógis, que aborda o tema da deficiência auditiva, e o filme Rio Cigano (2013), de Júlia Zakia, que, por meio da história de mulheres ciganas, traz um pouco do universo cultural desse grupo.

Quinta-feira, dia 26, às 18 horas, no Auditório do H-12 (sala 15), e sábado, dia 28, às 14 horas, no Auditório do H-35 (CCH), ocorre a exibição de Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho. É um dos documentários mais vistos, premiados e discutidos do cinema brasileiro. O filme recupera a história da família do líder camponês João Pedro Teixeira em dois momentos, 1964 e 1984. Os conflitos no campo, a perseguição política durante o regime militar, a clandestinidade e a militância são relatados principalmente pela viúva do líder, Elizabeth Teixeira, encontrada por Eduardo Coutinho vinte anos após o assassinato de seu marido pelos militares.

Encerrando a mostra, no dia 31, às 14 horas, no Auditório do H-35 (CCH), o documentário Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat, também aborda as memórias das perseguições políticas vividas durante o regime militar. Os depoimentos e experiências de oito mulheres, presas e torturadas durante a ditadura, são abordados de forma intensa pela diretora, ela própria, sobrevivente da violência sofrida nas prisões.

Além das sessões na UEM, a Mostra também contará, durante a semana, com projeções em escolas públicas e no ensino de jovens e adultos numa parceria com o projeto Pibid - Ciências Sociais da UEM, coordenado pelas professoras Zuleika de Paula Bueno (DCS-UEM), Fabiana Virgínio da Rocha (Ceebja) e Jossyara Freitas (Gastão Vidigal).