SAÚDE

Terapia Ocupacional melhora a qualidade de vida de servidores públicos.

Terapia Ocupacional melhora a qualidade de vida de servidores públicos.
Sueli Batista dos Santos participa da terapia diariamente.

A Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), está desenvolvendo um programa de terapia como forma de prevenir as doenças profissionais e melhorar as condições de trabalho da equipe. Implantado há oito meses, a Sala de Terapia Ocupacional já atende a maioria dos mais de 1,1 mil servidores da secretaria, inclusive do Viveiro Municipal, onde o programa começou.

O secretário de Serviços Públicos, Vagner Mussio, incentiva o programa como forma de melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do pessoal. “A Semusp é um setor com atividades muito variadas, que envolvem desde a rotina de escritório até serviços de risco, e a terapia ocupacional é uma forma de levar o servidor a adotar atividades e postura correta para melhorar o trabalho e a saúde”, explica.

De acordo com a terapeuta ocupacional Eliana Moraes Branca, as atividades são realizadas na sede da Semusp, que também utiliza a Academia da Terceira Idade (ATI) do local para complementar a terapia. “O horário das terapias é muito diversificado e estamos buscando a melhor forma de fazer com que o trabalhador prepare a mente e o corpo antes do trabalho, para que ele tenha um dia menos estressante e que leve a autossatisfação da sua produção. Nosso objetivo é estender e formar multiplicadores. Começamos nos departamentos internos e brevemente estenderemos para a área externa”.

Todas as segundas, quartas e sextas-feiras, a terapeuta ocupacional propõe aos funcionários breves exercícios laborais que estimulam a área psicomotora, física e social. A agente administrativa Sueli Batista dos Santos participa do projeto há dois meses. “Desde que iniciei a terapia o meu trabalho melhorou significativamente, minha postura e coordenação motora estão melhores. A gente fica mais concentrado e trabalhamos mais animados”.

Valdemir José Milles, agente administrativo, também participa da terapia. Ele conta que o exercício laboral o incentivou a optar pela atividade física. “Eu tinha ler com dores no braço que eram frequentes e precisava tomar remédios todos os dias. Depois que dei início aos exercícios e à terapia, não precisei mais dos medicamentos”.

Branca acredita que o projeto estimula os trabalhadores por se preocupar com o bem-estar e qualidade de vida dos funcionários. “Em seis meses de terapia aplicada, conseguimos retomar vários desistentes. Eles sentem que está sendo investido na qualidade de vida da equipe”. Os funcionários que foram afastados por problemas de saúde também recebem apoio e participam das terapias. “Nós fazemos o tratamento a domicílio e analisamos se há a necessidade de alguma orientação. Nosso objetivo é resgatar esses funcionários para que consigam desempenhar a sua função com o mínimo de estresse e com mais qualidade de vida”.