MEIO AMBIENTE

Encontro discutirá soluções para o descarte irregular de materiais poluentes.

Representantes das secretarias municipal e estadual de Meio Ambiente, Ministério Público e Instituto Ambiental do Paraná se reúnem na quinta-feira (23), às 10 horas, para avaliar o descarte irregular de materiais poluentes na região além de definir metas, prazos para soluções e reuniões com empresas e fabricantes de materiais poluentes.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Umberto Crispim, lembra que o objetivo da reunião é desenvolver um plano de ação para a destinação correta de materiais aos fabricantes. “A implementação da logística reversa é uma necessidade para evitarmos a continuidade da poluição ambiental”, salienta o responsável pelo encontro.

Com o trabalho de proteção dos fundos de vale, reservas naturais e cursos de água que a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente está realizando, Crispim ressalta haver registros de que principalmente carroceiros e pequenos veículos de carga despejam cargas de lixo, entulhos e material poluente no meio ambiente.

“Talvez pelo desconhecimento da gravidade da ação, populares lançam irregularmente em fundos de vale e em outras áreas verdes lâmpadas, pneus, embalagens com restos de óleo e de graxa, plásticos, pilhas e baterias, sucata eletrônica, e outros materiais altamente tóxicos”, alerta Crispim.

Legislação

Existem legislações que regulamentam o descarte de produtos poluentes, como a Lei Municipal 7055/05 e a Resolução Conama 257/99, frisando inclusive a implantação de pontos para recebimento e prevendo penalidades para os que as descumprirem.

A lei que obriga a logística reversa diz que todas as entidades, públicas ou privadas, responsáveis pela geração de resíduos são responsáveis por ações relacionadas à gestão integrada e gerenciamento para a devida destinação que impeça a poluição ambiental.

Riscos à saúde

As lâmpadas contêm substâncias tóxicas que ao serem incorretamente manuseadas podem acarretar acidentes que colocam em risco a saúde da população e o ambiente, contaminando o solo, os recursos hídricos, a flora e a fauna local.

As pilhas que oxidam e se rompem quando expostas ao sol e umidade, contêm metais pesados como o mercúrio, que pode provocar efeitos crônicos e danos ao cérebro, o chumbo que causa danos ao sistema nervoso central e o cádmio que se acumula no organismo, especialmente rins. Lançado no meio ambiente, as pilhas acabam poluindo o solo, cursos de água e contaminando espécies vegetais e animais.

Serviço

Reunião - soluções para o descarte irregular de materiais poluentes

Data: 23 de janeiro

Horário: 10 horas

Local: Sala de Reuniões do Gabinete