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Acim quer mais debate sobre "lei seca"

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), Ariovaldo Costa Paulo, é contra a maneira como o projeto da "lei seca", de autoria da vereadora Marly Martin, vem sendo encaminhado.

O projeto prevê a proibição da venda de bebidas alcoólicas ente 23 horas e 6 horas.

A experiência bem sucedida adotada por Diadema, cidade do interior paulista, tem inspirado o debate em torno do projeto.

Desde que o município implantou a ?lei seca?, o número de homicídios caiu 76% em relação.

"Em Diadema houve 105 audiências públicas para discutir a violência", diz.

"Em Maringá a população não está participando da discussão.

Um projeto como esse deve contar com a conscientização da comunidade e com a vontade popular", defende.

Costa Paulo lembra que em Diadema outros projetos foram implantados juntamente com a lei seca e é, justamente, por isso que a criminalidade foi reduzida.

"Lá foi implantada uma guarda municipal, devidamente equipada com automóveis, motocicletas e bicicletas.

Isso sem contar que o salário de um guarda municipal é de R$ 1, 7 mil e 80% deles têm ensino superior", afirma.

Diadema também conta com 28 câmeras de segurança para vigiar os bairros mais violentos.

O presidente da Acim acredita que deve haver um estudo mais detalhado sobre o perfil da criminalidade em Maringá.

Ele também é partidário da opinião de que a violência só será reduzida se outros projetos forem implantados, assim como aconteceu em Diadema.