CAMPANHA

Campanha Nacional continua até sexta-feira (30) em todas Unidades Básicas de Saúde de Maringá.

Campanha Nacional continua até sexta-feira (30) em todas Unidades Básicas de Saúde de Maringá.
Objetivo da campanha é atualizar o calendário de vacina.
A Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização do Esquema Vacinal, prossegue até sexta-feira (30), em todas as Unidades Básicas de Saúde e a Sala de Vacina da Secretaria de Saúde, na Zona 7. O objetivo da campanha é atualizar o calendário de vacina especialmente das crianças até cinco anos de idade.

Durante o período da campanha serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico. Os pais com crianças especialmente até cinco anos, que não conseguiram ir até uma UBS no sábado, devem levar os filhos durante esta semana, portando a carteira de vacinação.

A campanha do Ministério da Saúde visa diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal. Crianças menores de cinco anos de idade serão avaliadas em relação a situação vacinal, para que de forma seletiva proceda-se à atualização da caderneta de vacinação, de acordo com os esquemas preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A multivacinação é uma estratégia onde em um único momento são oferecidas à população várias vacinas ao mesmo tempo, a fim de melhorar a cobertura vacinal da população e otimizar a logística dos serviços de saúde. “Os pais devem levar os filhos, especialmente se tiverem dúvida da criança ter recebido todas as vacinas do calendário”, lembra o secretário Antônio Carlos Nardi.

SARAMPO

No Brasil, o sarampo é doença de notificação compulsória desde 1968. Até 1991, o país enfrentou nove epidemias, sendo uma a cada dois anos, em média. Até o início da década de 1990, a faixa etária mais atingida foi a de menores de 15 anos. Em 1992, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, cujo marco inicial foi a realização da primeira campanha nacional de vacinação contra a doença.

Entre os anos de 2007 e 2009, foram notificados 4.517 casos suspeitos sem registro de caso confirmado. No período de 2010 a 2012, foram notificados 4.179 casos suspeitos com 113 (2,6%) confirmados, todos relacionados a casos importados ou secundários a estes.

COQUELUCHE

No início da década de 1980 eram notificados mais de 40 mil casos anuais. Este número caiu abruptamente a partir de 1983, mantendo, desde então, tendência decrescente. A partir de 1995, observou-se um declínio do número de casos e aumento da cobertura vacinal, principalmente a partir de 1998. No período de 2001 a 2010, a incidência variou entre (0,32 a 0,8/100 mil hab.).

No ano de 2011, a partir da semana epidemiológica (SE) 30, observou-se um aumento súbito do número de casos confirmados da doença, e uma incidência de 1,2/100 mil hab. Em 2012, o número de casos por SE manteve-se acima do esperado durante todo o ano, conferindo uma incidência de 2,8/100.000 hab.

DIFTERIA

O número de casos de difteria notificados no Brasil vem decrescendo progressivamente, em decorrência do aumento da utilização da vacina DTP. A partir de 2004, o número de casos não ultrapassou 30 por ano. Exceto no ano de 2010, onde foram confirmados 33 casos da doença em todo o país, esse aumento foi associado à ocorrência de um surto de difteria no Estado do Maranhão. Em 2011, foram confirmados 05 casos e, em 2012, não foi confirmado nenhum caso da doença.

TÉTANO

A partir de 1989, a OMS inicia a implantação de uma política de eliminação do Tétano Neonatal (TNN) fixando metas de alcançar uma taxa de incidência de menos de 1 caso/1.000 Nascidos Vivos (NV), por distrito ou município, internamente em cada país. Depois disso, sua incidência tem sido reduzida sensivelmente, principalmente nas Américas. A partir da década de 1980, no Brasil observa-se um declínio importante no número de casos da doença, passando de 584 casos em 1982 para 6 casos em 2011.

No ano de 2012, foi confirmado apenas um caso da doença no Estado de Minas Gerais. Não obstante o alcance da meta de Eliminação do Tétano Neonatal, no país, como problema de saúde pública, em alguns municípios brasileiros essa meta ainda não foi alcançada.

O Tétano Acidental (TA) vem reduzindo continuamente. Na década de 1990 houve um declínio progressivo da doença e o número de casos passou de 1.548 em 1990 para 302 em 2012, representando uma redução de 80% no número de casos. Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2007 a 2012, foram notificados, no Brasil, 4.611 casos suspeitos de TA, destes 43% (2.004/4.611) foram confirmados. Nesse período, ocorreram 654 óbitos por TA com letalidade média de 33%.

Além da vacinação de rotina com a vacina penta (DTP/Hib/Hepatite B), reforço com a DTP e a dupla bacteriana (dT) contra difteria e tétano segundo indicação constantes dos calendários de vacinação para crianças, adolescentes, adultos e idosos, a vacinação de outros grupos de risco tais como agricultores, trabalhadores da construção civil e aposentados, sem dúvida, contribuiu significativamente para a redução observada no total de casos nas últimas décadas.