O índice geral de infestação predial do Aedes aegypti (LIRA), divulgado nesta terça-feira (11), pela Secretaria de Saúde, é de 1%, metade do primeiro levantamento realizado em março passado. A média desse segundo LIRA está dentro do considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde, mas o secretário Antônio Carlos Nardi alerta para as áreas com médias elevadas.O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 6 de junho, mostrando ainda que a maioria dos criadouros continuam em resíduos sólidos, seguidos de tinas e barris de água e prato de vaso. Nardi destacou o trabalho envolvendo todos os setores envolvidos no Comitê Municipal de Combate à Dengue, as secretarias de Serviços Públicos, Meio Ambiente e Educação, a imprensa e em especial os Agentes de Endemias.“Conseguimos superar a epidemia com uma política de governo no combate ao mosquito, mas a dengue se combate todos os dias, inclusive no inverno”, alertou apresentando a situação por regiões. Segundo o secretário, os bairros da região norte apresentaram os maiores índices de infestação, exigindo maior mobilização da comunidade.
LixoSão nove bairros com médio risco, começando pela região do Champagnat, Paulino Branca Vieira, Oásis e Pinheiro, com índice de infestação de 2,2% e os principais focos no lixo. Na sequência aparece a região do Lea Leal, Morangueira e Alvorada III, com média de 1,9% e a maioria dos focos também no lixo.A região do Jardim Novo Horizonte o Parque da Gávea, estão com 1,6% de índice e também com a maioria dos criadouros no lixo. Nas zonas 4 e 7 o índice é de 1,3%, repetindo o lixo como principal problema. Depois vem a região do Parigot de Souza, Carina, América e Requião com 1,2% e maioria dos depósitos de larvas no lixo.
Na sequência aparecem três regiões empatadas com índice de 1,1%, primeiro a área do Parque das Bandeiras, Duzentão, Eldorado, Grevíleas, Hermann e Quebac; depois a região da Operária e Zona 8; e ainda os bairros Aeroporto, Cidade Alta, Porto Seguro e Vila Nova e região.Com índice de 1%, ainda com médio risco, está a região do Jardim Alvorada, Ebenezer e Sumaré. A primeira área de baixo risco, com índice de 0,9%, envolve o distrito de Floriano, e os jardins Ouro Cola, Itaipu, São Clemente, Inocente Vilanova e subestação da Copel. A área central está com 0,4%, com os casos concentrados em depósitos fixos. Também com 0,4% aparece o Hortência, Montreal, Moradias Atenas, Ney Braga e Olímpico. Com índice de 0,3% está a região do Mandacaru II, Vila Esperança e Jardim Universitário.Com índice de 0,2% aparecem duas regiões, do Cidade Jardim, Cidade Nova, Jardim Real, Monte Rey, Laranjeiras e Mandacaru; e a área do Cidade Monções, Recanto dos Magnatas e as zonas 5 e 6. O distrito de Iguatemi é a única área com zero de índice.O secretário Antônio Carlos Nardi destaca que Iguatemi, no primeiro levantamento de índice realizado em março, estava com 4,6%. “Mostra que quando a comunidade se une para combater o mosquito os resultados aparecem”, afirmou Nardi, lembrando que nas áreas mais vulneráveis a população precisa se unir aos setores e eliminar a água parada.Durante a apresentação do LIRA o secretário destacou ainda o controle no número de casos. “Nas últimas três semanas não tivemos nenhum novo caso”, informou. Até esta terça-feira somam 5.535 notificações com 2.468 casos positivos. “A partir de agora com a queda nas temperaturas a situação é mais tranquila, mas a dengue se combate todos os dias e é um dever de cada um, inclusive no inverno”, alertou.