SAÚDE

Confirmado quarto caso de morcego com raiva em Maringá.

A Secretaria de Saúde volta a alertar a população para o risco de contato com morcegos, diante da confirmação do quarto caso de raiva no município desde janeiro. Todos os morcegos com diagnóstico positivo foram recolhidos na região da Zona 8, nas proximidades do antigo aeroporto. As pessoas não devem tocar ou ter contato com morcegos em qualquer situação, principalmente se o animal estiver no chão.

No caso de contato acidental a pessoa precisa procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde ou as UPAs 24 Horas. A Vigilância em Saúde da secretaria esclarece que não existe risco da presença de morcegos em imóveis ou árvore, apenas se houver o contato com pessoas ou animais.

Equipes da Secretaria de Saúde estão desde janeiro, quando foi confirmado o primeiro caso, fazendo vigilância no raio do entorno do local onde os morcegos foram localizados, orientando as pessoas e vacinando os animais domésticos. Mas o alerta vale para toda a cidade.

Os trabalhadores que entram em forros de imóveis ou em locais com baixa incidência de luz natural, devem redobrar os cuidados quanto à possibilidade de presença de morcegos, e em caso positivo evitar o contato e comunicar a Secretaria de Saúde.

O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, esclarece ser rotina encaminhar morcegos recolhidos na cidade para exames no Laboratório Central do Estado, e raros os casos de confirmação para a raiva. “A raiva é fatal para as pessoas, e diante da situação de quatro casos, reforçamos o alerta para as pessoas evitarem o contato voluntariamente”.

Nardi lembra que em hipótese alguma as pessoas devem tentar retirar morcegos de residências ou qualquer outro local. O morcego é animal silvestre protegido por lei, e a tentativa de remover ou eliminar a espécie precisa de autorização dos órgãos ambientais. No caso de localização de morcegos dentro de quartos ou banheiros, ou em quintais onde são criados animais domésticos, o morador deve procurar uma UBS ou as UPAs 24 Horas. “Existe o risco de contato involuntário da pessoa ou do animal com o morcego durante a noite, e se esse morcego está dentro de casa, o ideal é procurar a saúde pública”, alerta o secretário.