AÇÃO SOCIAL

“Hora do Planeta” acontece neste sábado (23). Veja como participar.

O evento “Hora do Planeta” acontecerá neste sábado (23), a mobilização organizada pela Ong WWF para incentivar que pessoas, organizações, governos e empresas apaguem, por uma hora, as luzes de suas residências, edifícios e monumentos, para chamar a atenção para as mudanças climáticas.

A operação foi lançada pela organização Fundo Mundial pela Natureza (WWF) em 2007 na Austrália, tendo como lema a adoção das energias renováveis. Por isso, a Ópera de Sydney não ficará totalmente apagada no sábado, mas apenas rodeada de um halo verde.

A campanha se ampliou desde então, adquirindo caráter mundial, e envolve agora "centenas de milhares de pessoas", segundo o cofundador e diretor da operação, Andy Ridley. "No ano passado participaram dela 7.000 cidades de 152 países do mundo", acrescentou.

Neste ano só no Brasil, 22 capitais e mais 72 cidades. No mundo inteiro, luzes de grandes monumentos como o Taj Mahal, o Edifício Empire State, o Estádio olímpico de Pequim, a Torre Eiffel e o Cristo Redentor se apagarão, das 20h30 às 21h30 (horário de Brasília).

A cada ano há mais participantes, mas também é registrado um novo recorde de emissões de gás de efeito estufa na atmosfera, o que pode embalar o avanço do aquecimento climático.

MARINGÁ

A ação irá acontecer entre às 20h30 e 21h30, e reunirá maringaenses com velas na praça Deputado Renato Celidônio, para lembrar a mobilização dos australianos nas praças públicas. Para participar do ato, a Prefeitura apagará as luzes do Paço Municipal, Parque do Japão e Vila Olímpica. A ação também irá acontecer em um dos maiores símbolos de Maringá, a Catedral, e em outros prédios como a Câmara Municipal, Ministério Público Estadual, Fórum de Maringá, e DB1 Informática.

O aquecimento global é resultado das alterações climáticas ocorridas no planeta. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco séculos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento que pode parecer insignificante é suficiente para a modificação de todo clima de uma região e afetar intensamente a biodiversidade, resultando em diversos desastres ecológicos.

O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, destacou que apesar de atribuições do aquecimento global serem um processo natural, as principais causas para o fenômeno estão relacionadas a atividades humanas.

“A longo prazo o estilo de vida na maioria dos países intensificarão o efeito estufa, destacando os desmatamentos, constante impermebilização do solo e aumento da utilização de fonte de energia com gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural”, lembrou Crispim.