DENGUE

Secretaria de Saúde divulga índice de infestação do mosquito da dengue em Maringá

A Secretaria de Saúde divulgou nesta segunda-feira (11), durante reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue, o índice geral de 2% de infestação do mosquito Aedes aegypti, média considerada além do recomendado pela Organização Mundial de Saúde e que exige a mobilização da sociedade.

O último levantamento, realizado em dezembro do ano passado, tinha apontado Maringá com um índice médio de 1,5% em um período de extrema seca. O levantamento do Índice Geral de Infestação Predial realizado entre os dias 4 e 8 de março apontou ainda que a maioria dos focos localizados pelos Agentes Ambientais está no lixo e em resíduos sólidos nos quintais das residências. Depois do lixo e dos resíduos sólidos, aparecem como principais focos do mosquito da dengue os pratos e vasos de plantas, as tinas e tonéis de água, pneus, depósitos e caixas d´água.

A preocupação do Comitê é que o alto índice de incidência do mosquito pode aumentar o número de casos da doença. O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 8 de março mostrava 1.183 casos notificados, sendo que 407 foram confirmados.

Áreas de Alto Risco

A situação mais crítica e uma das áreas de alto risco, de acordo com o levantamento, é a região de Iguatemi, São Domingos e Santa Terezinha, com 4,6% de índice. A região apresentou a maior parte dos focos em lixos e outros resíduos sólidos.

Áreas de Risco Médio

Entre as áreas de médio risco estão a região do Champagnat, Conjunto Paulino, Branca Vieira, Jardim Oásis e Pinheiros com 2,8%. Com 2,7% ficaram os bairros Herman Moraes de Barros, Parque das Bandeiras, Quebec, Eldorado, Duzentão e Grevíleas. Ainda com médio risco está a região do Jardim Aurora, Itaipú, subestação da Copel, Conjunto Inocente Vila Nova Junior, Cidade Alta, Tarumã e Porto Seguro com um índice de 2,6%. Com 2,5% está a região da Vila Operária e a Zona 8. Todas essas regiões tiveram como principais focos o lixo e outros resíduos sólidos.

A região do Conjunto Requião, Karina, Parigot de Souza e Jardim América ficaram com um índice de 2,4%, tendo como principal foco de proliferação do mosquito os vasos de planta. Outra região entre as áreas de médio risco é a do Monte Rei, Laranjeiras, Mandacaru, Jardim Real, Cidade Jardim e Cidade Nova, com 2% de índice.

Com 1,8% está a região de abrangência do Jardim Alvorada, Sumaré e Ebenezer. As Zonas 4 e 7 ficaram com um índice de 1,5%, sendo que 50% dos focos do mosquito foram encontrados em pratos e vasos de plantas. Com 1,3% de índice estão os bairros Ney Braga, Parque Hortência, Jardim Olímpico, Montreal e Atenas.

Ainda entre as regiões de médio risco está a área de abrangência do Jardim Novo Horizonte e Parque da Gávea, com um índice de 1,2% e com 80% dos focos do mosquito encontrados no lixo e em outros resíduos sólidos. A última área de médio risco corresponde a região da Vila Esperança, Jardim Universitário e Mandacaru II, com um índice de 1,1%, sendo 75% dos focos encontrados no lixo e em outros resíduos sólidos.

Áreas de Baixo Risco

A única área de baixo risco, com 0,2% de índice, é a região da Zona 5, Zona 6 e Cidade Monções, sendo que os principais focos encontrados estavam em pneus clandestinos.

Bairros com maior incidência de casos de dengue:

- Porto Seguro: 60 casos.

- Zona 08: 54 casos.

- Vila Bosque: 30 casos.

- Itaparica: 22 casos.

- Universo: 22 casos.

- Morangueira: 19 casos.

- Zona 01: 15 casos.

- Requião: 13 casos.

- Laranjeiras: 07 casos.

- Itaipú: 07 casos.

- zona 07: 07 casos.

- Iguatemi: 07 casos.

- Grevíleas: 06 casos.