ECONOMIA

Copa do Mundo amplia oportunidades de investimentos para micro e pequenas empresas

Em 2014 o Brasil sediará um grande evento esportivo mundial e são nas oportunidades de negócios, que os micros e pequenos empresários estão em busca do direito da produção e venda de produtos oficiais da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Uma parceria firmada entre o Sebrae Nacional e a Globo Marcas – agente de licenciamento oficial da FIFA – prevê que a entidade reunirá as empresas e projetos que estão dentro do padrão para o licenciamento e apresentar as propostas de produção e venda ou de ponto de venda para a Globo Marcas que irá avaliá-las e aprová-las.

Além de ampliar o acesso ao licenciamento, a instituição ajudará os empresários a fecharem parcerias com outros negócios para aumentar a capacidade produtiva, bem como as chances de se tornar uma licenciada.

As empresas do Paraná interessadas nesse nicho e que desejam ter o apoio do Sebrae nesse processo precisam participar das ações desenvolvidas pelo Programa Sebrae 2014, explica o coordenador estadual de Turismo do Sebrae/PR e gestor da iniciativa, no Estado, Aldo Cesar Carvalho.

“As empresas participantes já estão em um processo para aumentar a competitividade empresarial, já que, no Programa, oferecemos um conjunto de soluções, que vão desde o mapeamento de uma matriz de competitividade, busca de informações até ações para acessar novos mercados”, explica.

Aldo Carvalho salienta que, entre os requisitos observados pela agente de licenciamento oficial da FIFA, a Globo Marcas avaliará justamente o padrão de competitividade das empresas interessadas, para identificar se o empreendimento atende aos requisitos para ser parceiro da FIFA/Globo Marcas.

Os empresários interessados em fazer negócios com a realização da Copa poderão atuar em três frentes. A primeira refere-se aos quiosques oficiais que serão lançados em várias cidades do País, utilizando o sistema de franquia.

Os pequenos negócios poderão, em uma segunda frente, obter licenciamento diretamente da Globo Marcas para uma série de produtos como souvenirs, calçados, bolsas, chapéus, bonés, itens de torcedor, vestuário, bola, e itens para casa.

O terceiro caminho é a distribuição de produtos licenciados pelas redes de varejo convencionais. Para o empresário do comércio, por exemplo, vender produtos licenciados pode ser um grande diferencial.

Na avaliação de Aldo Carvalho, os setores do varejo e vestuário apresentam um potencial considerável para a geração de negócios, no Paraná. “Porém, o empresário deve avaliar muito bem a regras impostas e se é viável ser um fornecedor licenciado de produtos para a Copa do Mundo.”

No Sebrae/PR, lembra Aldo Carvalho, consultores ajudarão nessa análise, inclusive avaliando oportunidades de negócios no período que antecede os jogos em Curitiba, o que deverá aquecer o mercado com consumidores paranaenses.

Os empresários que pretendem licenciar marcas precisam atender a determinados requisitos, como conciliar qualidade e preço justo, fabricar produtos seguros, apresentar capacidade de distribuição e ter flexibilidade na entrega.

O licenciamento é obrigatório, uma vez que tudo ligado à Copa do Mundo (nomes, marcas e produtos) é de propriedade da FIFA. A produção e venda de produtos não autorizados é ilegal e o responsável está sujeito à penalização, conforme prevê a Lei Geral da Copa.