SAÚDE

Campanha de Combate à Hanseníase começou nesta segunda- feira (28) em Maringá

Em virtude do Dia Mundial de Combate à Hanseníase (último domingo do mês de janeiro), instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os funcionários das Unidades Básicas de Saúde de Maringá estão chamando atenção dos usuários dos postinhos de saúde. Trajando um colete azul “Hoje é um Dia Especial” eles participam de uma série de ações na luta contra a doença que ocorrerão durante toda a semana. Nas recepções foram criados espaços para a distribuição de material informativo e orientações aos pacientes.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de hanseníase, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ficando atrás apenas da Índia, que tem uma população cinco vezes maior que o nosso país. A intenção, de acordo com o secretário Antônio Carlos Nardi, é alertar sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce.

Doença - A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde.

É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

Apesar de não haver uma forma de prevenção específica, existem medidas que podem evitar novos casos e as formas multibacilares (várias lesões), tais como: diagnóstico e tratamento precoces; vigilância constante dos contatos domiciliares; exame das pessoas que residem ou residiram nos últimos cinco anos com o paciente e ações de educação em Saúde.

Tratamento - Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz, pode durar de seis a doze meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias, em casa, e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.