Com a participação dos ministros Paulo Passos, dos Transportes e Paulo Bernardo, das Comunicações; acompanhados do superintendente do DNIT no Paraná, José da Silva Tiago será inaugurada nesta sexta- feira as obras de rebaixamento da linha férrea na zona urbana de Maringá. A solenidade de inauguração será às 10h45 no Out Maringá Eventos, na avenida Marcelo Messias Busíquia, 151, Jardim Industrial.A comitiva vai percorrer todo o trecho rebaixado da linha férrea, entre as avenidas Paranavaí e o terminal de combustíveis, na avenida José Alves Nendo. Os ministros vão conhecer dois túneis construídos nas obras de rebaixamento e a Via Expressa, uma alternativa para o tráfego de veículos no sentido leste a oeste.Com a intenção de mostrar aos ministros os principais projetos de mobilidade urbana, os ministros conhecerão a área onde será o futuro terminal intermodal do transporte coletivo e o trecho onde será implantado um dos corredores de transposição do campus da UEM.O rebaixamento da linha férrea de Maringá é a maior obra ferroviária em zona urbana do Sul do Brasil. A obra começou em 1986, com a retirada do pátio de manobras da Rede Ferroviária Federal do centro da cidade. Com a liberação da área, começou a obra de rebaixamentos da linha férrea, eliminando os cruzamentos em nível com as principais avenidas de ligação norte/sul do centro da cidade.A prioridade foi liberar as principais avenidas: Pedro Taques, São Paulo, Herval, Duque de Caxias e Paraná, com viadutos também nas ruas Piratininga e Basilio Sautchuck. O trecho de 1.640 metros de extensão ganhou a Via Expressa, com a avenida Horácio Raccanello na área do Novo Centro, entre as avenidas São Paulo e Paraná.
A obra seguinte foi o rebaixamento da linha férrea no trecho até a avenida Centenário, com a construção de mais cinco viadutos ferroviários, com as avenidas Bento Munhoz da Rocha, Monlevade, Rebouças, Gaspar Ricardo e Tiuiti. A Via Expressa ganhou mais 1,8 mil metros, com uma ciclovia entre as avenidas Pedro Taques e Tuiuti.Com a conclusão dessa etapa da obra, a Via Expressa se tornou importante alternativa de tráfego no sentido leste oeste, ligando a região do Novo Centro da avenida Paraná até a avenida Tuitui, na saída para Sarandi. Os viadutos das avenidas Monlevade, Rebouças e Gaspar Ricardo, e a ligação da Via Expressa com a avenida Mauá, na altura do viaduto da avenida Rebouças, também contribuem na melhoria do tráfego de veículos na avenida Colombo, trecho urbano da BR 376.A última etapa da obra vai da avenida Paraná até a rua Arlindo Planas, com um total de 1,1 mil metros de extensão. São três viadutos, com as ruas José de Alencar e Arlindo Planas e a avenida 19 de Dezembro, importante ligação da área central com os bairros da região da Mandacaru e entrada da cidade a partir da BR 376.As obras no trecho permitiu ainda a expansão da Via Expressa da avenida Paraná até a 19 de Dezembro, e na próxima etapa até a rua Arlindo Planas. Investimento de aproximadamente R$ 120 milhões, as obras de rebaixamento da via férrea em 7.360 metros da zona urbana de Maringá viabilizam a implantação do trem de passageiros no município.A Prefeitura já tem protocolado no Ministério das Cidades projeto para instalar o Terminal Intermodal do Transporte Coletivo, um investimento de R$ 88 milhões prevendo o transporte de passageiros sobre trilhos. Construído ao lado da avenida Horácio Raccanello, no Novo Centro, o terminal será subterrâneo, atendendo o transporte urbano e metropolitano de passageiros.O Terminal Intermodal coloca Maringá na vantagem também para a implantação do Trem Pé-Vermelho, projeto de R$ 650 milhões ligando 13 cidades entre Paiçandu e Ibiporã, na região de Londrina. O projeto aguarda aprovação do PAC Mobilidade Médias Cidades, que privilegia o transporte de passageiros sobre trilhos.