INFRAESTRUTURA

Cinco rodovias federais que cortam o Paraná terão obras do DNIT

O Paraná teve cinco trechos de rodovias federais incluídos no cronograma de obras rodoviárias que serão licitados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) até 2013. O anúncio feito pelos ministros do Planejamento, Miriam Belchior e dos Transportes, Paulo Passos, na terça-feira (21/08) em Brasília, prevê investimentos de R$ 6,5 bilhões em rodovias federais de todo o país.

As intervenções atendem o programa de obras que vem sendo discutido entre o Estado e o departamento regional do DNIT deste o início de 2011. O valor aproximado das obras previstas para o Paraná chega a R$ 2 bilhões, a maior parte será licitada até o final de 2012 pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que permite agilizar o cronograma.

“O governo federal está retomando um programa que já estava encaminhado no ano passado e que não havia saído do papel por conta das mudanças no Ministério dos Transportes. O importante é que as obras aconteçam o mais breve possível porque vão contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Foram incluídas no pacote a pavimentação de 103,3 quilômetros da BR-158 entre Palmital e Campo Mourão; a pavimentação de 130 quilômetros da BR-487 (Estrada Boiadeira); a construção da segunda ponte ligando Foz do Iguaçu ao Paranaguai (BR–277).

Também estão previstas a construção da trincheira de Tibagi e obras complementares em Ventania na BR–153 (Rodovia Transbrasiliana). Na BR–163 haverá duplicação de 40 quilômetros, entre Toledo e Marechal Rondon, e a construção da travessia urbana de Marechal Cândido Rondon com 5,6 quilômetros. A rodovia também deve receber melhorias no trecho entre Cascavel e Capitão Leônidas Marques.

CONTRATAÇÃO - As obras mais complexas serão feitas por meio de Contratação Integrada, onde o governo faz apenas um projeto elementar e contrata uma empresa para entregar a obra pronta, pagando pelo que for realizado. Em uma contratação pelo formato atual, o governo tem que fazer o projeto completo e pagar por cada item contratado da empreiteira.

O diretor-geral do DNIT, Jorge Fraxe, declarou na reunião de terça com os ministros que o momento é propício para que as empresas acelerem a conclusão de obras e fiquem aptas para novas contratações. “O DNIT está aberto às sugestões de todas as entidades envolvidas com infraestrutura de transportes no sentido de promover melhorias gradativas nos editais” afirmou o diretor.

As licitações programadas até julho de 2013 preveem 67 obras de construção, restauração e manutenção em 7.839 quilômetros de rodovias.