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Setran e taxistas discutem melhorias dos serviçosSetran e taxistas discutem melhorias dos serviços

NA (terça-feira, 21), funcionários da Secretaria dos Transportes - Gerência de Patrimônio e Serviços - Coordenadoria de Concessões se reuniram com taxistas para discutir melhorias dos serviços.

O encontro reuniu representantes dos 127 taxistas dos 28 pontos de Maringá.

O objetivo foi propiciar a valorização da classe dos taxistas, o resgate do profissionalismo; a melhoraria no atendimento ao cliente e o aumento da demanda de passageiros.

Durante a reunião foram abordados assuntos como a importância dos coordenadores de pontos de táxi; o uso de uniformes e crachás; direitos e deveres no trânsito; preço de tarifas e experiências.

O secretário dos Transportes do município, Valdir Pignata, abriu a reunião ressaltando a importância do trabalho dos taxistas para o município.

"É de fundamental importância investir mais nos taxistas, respeitá-los e valorizá-los".

Pignata também destacou que é sob a ótica do taxista que muitos turistas vêem Maringá.

"O trabalho dos senhores é fudamental para orientar as pessoas que vêm de fora".

A gerente de Patrimônios e Serviços da Setran, Rosa Loureiro, ressaltou que é importante que o taxista se atente para as riquezas turísticas que existem em Maringá.

"Cabe aos taxistas mostrar o que Maringá tem de melhor."

Rosa também ressaltou o trabalho dos coordenadores de pontos de táxi, que são eleitos pelos demais taxistas.

"A função dos coordenadores é aproximar os taxistas da Setran.

São eles que nos trazem as reivindicações, sugestões e reclamações decorrentes do ponto que ele representa."

Uniforme e crachá:
Na seqüência, a gerente passou aos taxistas sugestões da Setran referentes à padronização de uniformes dos motoristas e também crachá.

A grande maioria votou em favor do uso do uniforme, que ficou definido com a camisa verde-claro - para caracterizar o verde da cidade, calça social preta e sapatos pretos.

Também ficou certo que todos os motoristas deverão usar crachá como identificação constando foto do motorista, nome, RG e CPF.

A aquisição do uniforme não será obrigatória e será por conta do taxista, mas a Setran vai continuar incentivando a padronização.

"O uso do uniforme e crachá também contribui para maior segurança."

Também foram discutidos preços das tarifas.

Conduta:

Também foram trabalhadas questões sobre a conduta do motorista, de acordo com o Código Disciplinar lei 4047/1996, que destaca ser proibido ao motorista de táxi apresentar-se com roupas inadequadas; recusar-se a dar o troco devido ao usuário; fumar quando transportando o passageiro; cobrar transporte de volume acima da tarifa oficial; afastar-se do veículo no ponto de estacionamento; colocar acessórios, inscrições, decalques ou letreiros não autorizados nos veículos; fazer ponto, embarcar ou desembarcar passageiros em locais não permitidos e alterar as características dos veículos.

Ao taxista também é proibido trafegar com o veículo em mau estado de conservação ou de utilização; transportar pessoas estranhas aos passageiros; escolher corridas ou recusar passageiros, salvo nos casos expressamente previstos; agredir ou ameaçar passageiro; fiscal ou colega de profissão; usar o taxímetro indevidamente ou cobrar tarifa acima da oficial; apresentar documentação rasurada ou irregular; dirigir em estado de embriaguez alcoólica; permitir que motorista inabilitado dirija o veículo e usar o veículo em prática de crime.

Na seqüência, o assessor jurídico da Setran, Almeri Pedro de Carvalho, trabalhou com os motoristas sobre seus direitos e deveres e tipos de contratos com os clientes.

Para concluir, o diretor de trânsito do município, Luis Miura, trabalhou temas referentes à educação no trânsito.

Miura propôs aos taxistas que façam parte do Programa "Paz no Trânsito" e orientou sobre a importância do controle de velocidade no trânsito.

"Com certeza, serão os modelos no trânsito", destacou Miura.

Pmm