Parque do Ingá ganha plano de manejo para revitalização

Desde o início do ano uma equipe de 20 profissionais (biólogos, geógrafos, agrônomos, veterinários e engenheiros) está desenvolvendo uma atividade multidisciplinar com o objetivo de revitalizar o Parque do Ingá.

A equipe está elaborando um plano de manejo que irá determinar posteriores reformas no local.

A bióloga e gerente do parque, Anna Christina Esper Amaro de Faria está no comando da ação.

Foi constatado que há 15 anos não se preparava o plano que deve ser feito a cada 5 anos por determinação do Ibama.

A equipe estima que o material fique pronto até o final do ano.

O projeto prevê modificações significativas nos setores já existentes no parque, além da criação de outras áreas, buscando atrair mais visitantes.

"A intenção é modificar os recintos dos animais possibilitando mais interatividade no zoológico.

Temos também a proposta de construir um museu para promover a educação ambiental.

Além disso queremos reabrir o portão da Avenida Laguna, ampliar a área de lazer, melhorar a sinalização e aumentar a segurança", afirma a bióloga e gerente do Parque do Ingá.

Assim que estiver pronto, o plano de manejo será encaminhado ao Ibama para aprovação, contendo tudo o que é feito dentro da unidade de conservação e as modificações previstas.

Se aprovado, a Prefeitura Municipal irá entrar com recursos necessários para a revitalização junto com o apoio de outros órgãos públicos e privados e de organizações

não-governamentais.

Atualmente o Parque do Ingá é mantido com recursos provenientes do município como o ICMS ecológico e o lucro conquistado com os atrativos ('trenzinho' e estacionamento).

Reprodução :

A fauna do parque é composta por mais de 200 animais em cativeiro e um número incontável que vivem soltos.

A veterinária responsável pelo zoológico, Evandra Maria Voltarelli, acredita que as modificações nos recintos dos animais pode propiciar o pareamento das espécies, auxiliando assim, a reprodução.

"Atualmente existem apenas casais de mão-pelada e cachorro-do-mato.

A reprodução não ocorre devido ao estresse e à superpopulação nos recintos", justifica.