AÇÃO SOCIAL

Festas universitárias se profissionalizam e contribuem com as entidades carentes

As Festas Universitárias estão ganhando cada vez mais espaço, e com isso, muitas têm contribuído com as entidades carentes, mostrando que além de oferecer entretenimento e diversão ao público jovem, com boas atrações musicais há preocupação com a sociedade, principalmente os menos favorecidos. Além de agradar o seu público, as festas universitárias têm ainda um grande desafio: mostrar à mídia outro olhar deste tipo de evento que muitas vezes é visto de forma preconceituosa.

Uma das empresas que investem em festas universitárias é 2Du Produções que está no mercado há dois anos e promove uma festa universitária de volta às aulas. Segundo um dos proprietários, Eduardo Carreira, o objetivo da arrecadação de alimentos é trazer a esses jovens um pouco mais de conscientização e humanização com relação ao próximo. “Hoje ele é universitário e amanhã ele pode ser um presidente de uma empresa, ou até mesmo um empresário bem sucedido, que poderá colaborar ainda mais. Pensamos ainda, que essa atitude é apenas uma semente, que futuramente poderá ser uma lavoura imensa”, salientou Carreira.

Segundo Alika Nakashima, presidente do Rotary Club, algumas entidades sobrevivem somente com as doações recebidas, e desta forma, os alimentos arrecadados nas festas tem um papel muito importante, além disso, este gesto faz com que as pessoas reflitam sobre a importância de ajudar o próximo. “Uma das instituições há vários meses não recebia leite e quando receberam a doação ficaram extremamente gratos”, disse.

Nos eventos JuruBrahma e Perdição realizados o ano passado foram arrecadados cerca de 2000 kg de alimentos, e foram divididos entre nove entidades assistenciais: Albergue, Centro Dia João Paulo II, Assindi (Associação Indigenistas, Casa da Criança, Aliança de Misericórdia, Wajunkai, Isis Bruder, Plantando Vidas e Casa de Abraão.

A Assindi foi uma das entidades privilegiadas com as doações da empresa 2Du Produções,segundo Darcy Dias de Souza, presidente da Associação, “os alimentos arrecadados para as entidades carentes é a que dá o respaldo que lhes permitem dar continuidade ao trabalho. Sem essa colaboração nossa ação seria prejudicada, pois dependemos da participação da comunidade”, disse.

O jovem que gosta de sair, dançar, descontrair-se através de situações positivas e saudáveis, segundo a psicóloga Rosí Aparecida Valle, eleva muito a sua autoestima, lidando com suas emoções de forma prazerosa, sabendo expressar seus sentimentos de forma adequada, para si e para com os outros, como também as próprias necessidades e desejos, traduzindo-se em autoconfiança que reflete a capacidade de respeitar, acreditar e amar a si próprio contribuindo com uma sociedade jovem mais saudável. Pois, a autoestima nada mais é que a capacidade de sentir a vida, confiar no modo de pensar e enfrentar os problemas de cabeça erguida.