A Secretaria de Saúde e a 15ª Regional de Saúde apresentaram nesta terça-feira (5) a proposta para a regionalização do Samu 192, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que atualmente atende apenas Maringá. Gestores da área dos 30 municípios da Amusep participaram da apresentação e puderam tirar as dúvidas sobre a implantação do serviço regional.Para atender a região, o projeto prevê a implantação de outras seis bases descentralizadas. Além de Maringá serão criadas estruturas nos municípios sedes das microregiões: Astorga, Colorado, Nova Esperança, Paiçandu, Sarandi e Mandaguari.O médico Enio Molina, gerente de Urgência e Emergência do Samu, apresentou os detalhes do projeto. Atualmente a estrutura do Samu conta com 25 motoristas, 10 tele atendentes, 24 auxiliares de enfermagem, seis enfermeiros, 24 médicos intervencionistas e reguladores e cinco controladores de frota.Para o Samu regional serão necessários contratar 10 motoristas, seis tele atendentes, 10 enfermeiros e 48 médicos. O custo total da estrutura, em torno de R$ 344,8 mil mensais atualmente com base em valores de 2010, saltaria para aproximadamente R$ 478 mil mês. “Resultando em um custo per capita de R$ 1,00”, apresentou Molina
O secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, explicou sobre a vantagem da expansão consorciada do Samu. “Outras regiões adotaram essa estratégia e conseguem bons resultados”, disse ele, lembrando da disposição do Cisamusep assumir a regionalização do Samu. “Será uma alternativa para mantermos inclusive um padrão regional para o serviço”, disse.O prefeito Silvio Barros participou da apresentação, e como presidente do Cisamusep colocou o consórcio à disposição dos gestores. “O Cisamusep pode assumir o serviço que é importante para todos os municípios e em especial para as comunidades de cada cidade”, afirmou o prefeito. Silvio Barros destacou também as vantagens dos gestores estarem unidos na viabilização do Samu regional.O médico Vinicius Filipak, da Secretaria de Estado da Saúde, confirmou as vantagens do consórcio assumir o Samu regional. “Através do consórcio será possível agilizar o processo de implantação do Samu regional, especialmente pelo Cisamusep demonstrar interesse em assumir o processo”, afirmou.Filipak esclareceu ainda que o Samu regional será a solução para o atendimento em urgência e emergência, mas é preciso os municípios trabalharem dentro do padrão do serviço. “Será criada uma estratégia regional que deve ser respeitada por todos”, disse. Ele adiantou ainda que a partir da implantação do serviço, cresce o repasse de recursos aos municípios, o que pode reduzir em torno de 30% o custo apresentado no projeto.Segundo o médico da Secretaria de Estado, o repasse do programa aos municípios é suficiente para manter a estrutura. “Será possível garantir a cobertura em todos os municípios, desde que os gestores atuem dentro do padrão do serviço, sem interferir na regulação do sistema”, adiantou Filipak.