SAÚDE

Bombeirinho fez aumentar em 35% o número de doadores de medula óssea em Maringá

Bombeirinho fez aumentar em 35% o número de doadores de medula óssea em Maringá
oão Daniel de Barros, com o uniforme dos bombeiros. - Foto: Fabio Dias
Um menino de cinco anos, com leucemia diagnosticada há três, fez aumentar em 35% o número de doadores de medula óssea em Maringá.

Em outubro passado, João Daniel de Barros comoveu a cidade quando foi "resgatado" pelos bombeiros do hospital onde fazia quimioterapia. Ele foi içado por um caminhão e estava com um uniforme feito sob medida.

A ação de "salvamento" foi uma iniciativa do Corpo de Bombeiros, que soube do sonho do menino por meio de sua professora.

"Ele diz que quer apagar fogo e salvar vidas", conta a mãe, Ana Paula Estevam.

Em fevereiro, já conhecido como o "bombeirinho", João Daniel protagonizou uma campanha municipal de doação de medula.

Desde então, o hemocentro de Maringá registrou um salto de doadores de medula: de 300 por mês, o número foi a quase 500 em abril.

A ideia agora é estender a iniciativa a outras cidades.

João ainda procura um doador compatível. O transplante é a única forma de curá-lo.

Segundo a mãe, ele sofre com os efeitos colaterais da quimioterapia, como indisposição, dores no corpo, coceira, falta de apetite e reações alérgicas.

Desde que a doença foi descoberta, em novembro de 2007, João Daniel já passou por 11 cirurgias e muitas sessões de quimioterapia.

No tempo livre, e quando se sente bem, o "bombeirinho" frequenta o quartel da cidade. Quando vai ser internado, conta aos "colegas de trabalho" que vai "tirar férias". E que voltará logo.