Prefeituras municipais de São Paulo se interessam pelo projeto de Hortas Comunitárias de Maringá

A comunidade e representantes das prefeituras municipais de Santa Bárbara do Oeste e de Conchal, cidades do interior de São Paulo, se reuniram na última segunda-feira (28), com o gerente de Hortas Comunitárias de Maringá, engenheiro agrônomo José de Oliveira Albuquerque para implantação do programa maringaense em seus municípios. O programa Hortas Comunitárias de Maringá é gerenciado pela Secretaria de Serviços Públicos. O convite para a apresentação partiu da coordenadora da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, professora doutora Ana Maria Girotti Sperandio.

Albuquerque apresentou o programa de Hortas Comunitárias maringaense e observou grande entusiasmo por parte dos moradores do municípios paulistas. “A comunidade local está ansiosa para a implementação das hortas comunitárias em sua região. Procurei mostrar os principais pontos para o projeto, como metodologia, trabalho de excursão das hortas, eleição de participantes e estatuto”, destacou Albuquerque.

Para Albuquerque, o sucesso das Hortas Comunitárias reconhecido por comunidades de outros estados do país é motivo de muito orgulho. “Maringá sai mais uma vez na frente. Tenho grande orgulho de estar representando a nossa cidade com essa experiência que deu tão certo em nosso município. Espero que comunidades de várias outras regiões do Brasil se inspirem e sejam beneficiadas com os nossos exemplos”, lembrou Albuquerque.

As Hortas Comunitárias fazem parte do programa Maringá Saudável, que busca a promoção e prevenção em saúde através de projetos de reeducação alimentar, combate ao tabagismo e estímulo à atividade física.

Atualmente as Hortas Comunitárias de Maringá envolvem 350 famílias que produzem cerca de 150 toneladas por ano. Implantadas em locais públicos em parceria do município através da Secretaria de Serviços Públicos e outros parceiros, as hortas contam com o apoio do Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana (Ceraup-UEM), empresas públicas e privadas, sendo administradas pelos próprios participantes. O excedente da produção, que é totalmente orgânica, garante renda complementar às famílias envolvidas.