Uma reunião de planejamento do estudo de viabilidade a ser realizada nesta sexta-feira, dia 26, em Maringá, dará início à primeira ação prática contida no projeto para reativação do trem de passageiros no eixo ferroviário entre Paiçandu e Ibiporã. Marcado para as 14 horas, na Sala de Reuniões da Prefeitura de Maringá, o encontro reunirá todos os integrantes do grupo de trabalho que coordena o desenvolvimento do projeto. Na relação constam o presidente da Ferroeste e coordenador do grupo paranaense do Trem Pé-Vermelho, Samuel Gomes; dirigentes do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e TrensUrb (RS), além de prefeitos dos 13 municípios do eixo ferroviário e representantes das universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL).De acordo com o presidente da Urbanização de Maringá S/A (Urbamar), Fernando Camargo, a finalidade da reunião é colocar em prática as etapas do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica, Financeira, Social e Ambiental que, a partir do mês de março, levantará dados para para a finalização do projeto do Trem Pé-Vermelho.A pesquisa de campo vai determinar trechos, frequência e dimensionamento da frota, número de estações, quantidade de passageiros, velocidade do percurso, custos do investimento e viabilidade econômica do projeto. Durante o estudo serão aplicados questionários em entrevistas para coleta de dados contendo informações como origem, destino, motivo, frequência, modalidade, custo-tarifa, tempo de viagem estimado, bem como os dados sócio-econômicos do entrevistado em cada trecho ferroviário. A pesquisa de campo – que deverá ser concluída até o dia 11 de julho – será realizada em centros comerciais, shoppings centers, parques industriais, instituições de ensino, hospitais e terminais rodoviários intermunicipais, entre outros, para determinar a origem e destino dos passageiros. “Esse estudo será fundamental para referendar a volta do trem de passageiros no trajeto de 140 quilômetros que envolve 13 municípios do circuito. Por isso é importante destacar a participação de professores e técnicos das duas universidades estaduais nesse processo”, afirma Camargo.Pesquisa de campo
População, densidade demográfica, taxa de crescimento, empregos, interdependência econômica dos municípios e movimentação de passageiros estão entre os ítens a serem coletados pela pesquisa de campo, que deve consultar entre 30 e 40 mil pessoas.O objetivo da amostragem é atingir pelo menos 2% da população urbana dos municípios envolvidos. Os estudos de viabilidade serão iniciados com recursos de R$ 800 mil repassados pelo Ministério dos Transportes. Metade desse valor é destinada ao Trem Pé-Vermelho e a outra metade foi repassada para o projeto do Trem da Serra Gaúcha, entre os municípios de Bento Gonçalves e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.O plano de trabalho, atribuições e prazos para o encaminhamento das pesquisas de campo para os dois projetos de reativação do trem foram definidos no final do mês passado, em Florianópolis (SC), durante reunião realizada no Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), responsável técnico pelos dois projetos.Para assistir à reportagem completa sobre a reunião, elaborada pela TV Paraná Educativa, acesse o anexo abaixo, intitulado como "Reunião Trem Pé-Vermelho".Mais informações: 3223-1503 (Urbamar).