Um exame realizado pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), entidade pertencente ao Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi/Pr), relatou que os imóveis maringaenses foram valorizados.O Delegado Regional do Secovi em Maringá, Junzi Shimauti, disse que na Cidade todas as regiões foram valorizadas. “A valorização imobiliária se deu em Maringá como um todo, claro que, com perspectiva maior em algumas regiões do que em outras”.De acordo com Shimauti, a valorização dos imóveis da Cidade foi de 24,4%, o maior índice registrado, no período de um ano, entre as cidades com mais de 300 mil habitantes. “Isso aconteceu porque em Maringá a procura por locatários é maior do que a demanda de imóveis disponíveis”.Shimauti informou ainda, que alguns fatores colaboraram para esse resultado. “A qualidade de vida que as pessoas encontram na Cidade, o desenvolvimento de setores, como, da indústria e do comércio, o crescimento econômico, entre outros fatores, ajudaram com que Maringá tivesse esse setor valorizado”.Segundo Shimauti, em números, no mês de dezembro do ano passado o metro quadrado dos imóveis maringaenses custavam em média R$ 1.467,85. Comparado com o mesmo período de 2008, para cada metro quadrado era pago R$ 1.180.
Com a valorização dos imóveis da Cidade a nova Lei do Inquilinato, que foi vigorada no dia 25 de janeiro, não será alterada. “Não haverá mudanças, pois essa lei veio com o intuito, entre outros, de melhorar a postura do proprietário em relação aos locatários inadimplentes”, explicou o delegado.O delegado informou ainda, que o preço do aluguel será mantido, não sofrendo alterações. “O preço do aluguel dos imóveis não cairá, e com o regimento da nova lei haverá um fluxo maior de locação”.INPESPARO instituto foi criado em 2001 e é responsável pela implementação de pesquisas na área do mercado imobiliário e condominial. As pesquisas são realizadas para avaliar o desenvolvimento dessa área.São realizadas pelo Inpespar, periodicamente, a análise do mercado de locação, análise de ofertas de imóveis usados que estão à venda, a desocupação do imóvel e o cancelamento dos contratos de locação.