SAÚDE

Gripe A começa ceder mas Saúde mantêm alerta

O secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, mostrou nesta sexta-feira (11), durante reunião do Comitê de Mobilização e Ação contra a Gripe A (H1N1), que o número de casos está em queda, mas é preciso manter todo o trabalho de mobilização do comitê. “Especialmente na proteção das pessoas em ambientes coletivos e a campanha de conscientização da sociedade”, avisou.

Nardi comentou a queda na procura pelos serviços públicos de saúde, a redução no número de notificações e na distribuição do medicamento para a gripe A. “Assim como em todo o Brasil os números da gripe A estão em queda, mas é uma doença severa que veio para ficar e precisamos estar preparados para uma nova onda que pode ser ainda pior”, informou.

A próxima reunião do Comitê será no dia 25 de setembro, às 14 horas, no auditório da Secretaria de Saúde. A proposta a partir de agora, adiantou Nardi, é unir os comitês da gripe e da dengue para um trabalho em conjunto. O trabalho integrado se deve à composição dos dois comitês, que reúnem basicamente as mesmas entidades.

As reuniões serão mensais, como ocorre com o comitê da dengue, e caso necessário reuniões extraordinárias. “Queremos as entidades e assoaciações trabalhando cada uma junto a seu segmento para trazer propostas e resultados nas reuniões do comitê”, adiantou Nardi.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Janete Veltrini Fonzar, apresentou os últimos números, destacando não existir registro de óbito pela gripe A durante esta semana. “O número de pacientes internados em leitos comuns e UTIs também vem apresentando declínio nos últimos dias”, disse.

A enfermeira Marcela Castilho, da 15ª Regional de Saúde, explicou porque o Paraná aparece com um grande número de casos e liderando a média em óbitos. “Estamos pagando o preço da eficiência”, afirmou, explicando que enquanto no Paraná o Laboratório Central do Estado repassa às regionais os resultados dos exames na média de três a cinco dias, nos demais estados a situação é diferente. Apenas o Fiocruz tem 30 mil exames represados.

A promotora Elza Kimie Sangale, da Saúde Pública, afirmou que a gripe A e outras doenças mostram que em urgência e emergência o sistema público de saúde está preparado. “A iniciativa privada tem que participar das ações que envolvem o interesse da comunidade”, disse.
PMM