Mutuários de Maringá comemoram conquista da casa própria
O programa é uma parceria da Cohapar com a Caixa Econômica Federal – o banco financia a moradia por até 20 anos, com um comprometimento mensal da renda familiar em até 30%.
A conquista da casa própria tem proporcionado conforto e satisfação para algumas famílias de Maringá, onde a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) concluiu 24 moradias do programa Casa da Família/FGTS.
O programa é vantajoso ao mutuário, pois ele só começa a pagar depois que estiver ocupando a casa", explicou o presidente da Cohapar, Luiz Romanelli.
Para Romanelli, o programa é resultado da capacidade técnica da Cohapar. "Mesmo com poucos recursos, estamos conseguindo atender uma demanda que não pára de crescer em todo o estado", destacou.
O Casa da Família/FGTS oferece casas em alvenaria, cobertas em telhas cerâmicas, com dois ou três quartos. Além disso, a moradia tem sala, cozinha, banheiro, varanda, forro e todas são equipadas com chuveiro elétrico e tanque para lavar roupas. O programa oferece quatro opções de projeto para cada padrão, que pode variar entre 40, 44, 52 e 63 metros quadrados (m²).
Foram 30 anos de espera até conseguir a moradia. Esse foi o tempo que a auxiliar de serviços gerais Vera Lúcia Siqueira, de 51 anos, aguardou para conquistar o próprio espaço. Já havia procurado imóveis prontos para financiar, mas eram todos muito caros.
"Todas as vezes que um conjunto era construído, eu sempre tinha esperança de ser selecionada, e dessa vez foi uma grande surpresa, pois não esperava ser chamada", disse. A vantagem de pagar a prestação somente depois da mudança permitiu que Vera Lúcia pudesse comprar a mobília da casa com mais antecedência. "Fui comprando os móveis do jeito que eu queria", revelou. Agora, ela vive feliz, com o marido e a filha em uma residência de três quartos, com 52m².
As moradias em Maringá foram construídas pelo sistema de gestão comunitária. Através dele, os pretendentes formam associações de participantes que, junto com a Cohapar, administram os recursos financeiros necessários às obras. O presidente da Associação dos Moradores do Moradias Atenas, Gerci Ferreira Sobrinho, 46 anos, elogiou o sistema e agora também tem a sua própria casa. "Morava de aluguel e sempre tinha o orçamento ´apertado´", disse. Ele mora com a esposa e montou até um barzinho na sala. Ele tem orgulho de exibir a todos que o visitam, o poster do seu time de coração, o Palmeiras. "Tive muita sorte pois mudei pouco antes de renovar o aluguel". Para Gerci, seria impossível pagar o aluguel mais a prestação. "O programa é muito bom", completou.
Outra beneficiada com o Casa da Família/FGTS é Leonilda de Lucca Morais, 42 anos. Casada, com três filhos, ela ocupa uma casa com 63 m². "Estava cadastrada na Cohapar desde 1993 e vivia em uma casa nos fundos da residência dos meus pais", disse. Ela nunca perdia a esperança de ser chamada e ficou muito feliz com a informação de que tinha sido selecionada para ocupar uma das 24 casas no bairro Atenas. A casa está toda mobiliada, com muro, portão com grades e chama a atenção dos vizinhos pela organização. "O melhor é que já quitamos a casa com a utilização do FGTS", salientou. E um dos programas preferidos da família nos feriados é... ficar em casa! "Gosto de tudo que tem aqui, minhas amigas vem sempre me visitar", finalizou a filha caçula Bruna, de dez anos.
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