Enquete realizada pelo Maringá.Com revelou que 33% dos internautas apóiam Lei Seca

Pesquisa revelou que a maior percentagem dos leitores do Maringá.Com são favoráveis à Lei Seca em virtude dos abusos no trânsito mediante efeitos do álcool. Outra grande parcela de internautas, 26%, acredita que a lei é benéfica na redução do número de acidentes.

Segundo relatório do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), o número de feridos em acidentes nas ruas de Maringá diminuiu. Nas rodovias paranaenses, o número de acidentes registrados caiu 6,1% no primeiro mês de implantação da Lei Seca, conforme o Centro de Operações Policiais Rodoviárias. O Batalhão de Polícia Rodoviária, nos primeiros trinta dias de vigência da nova legislação, registrou 1.376 acidentes contra 1.466 em igual período de 2007.

Conforme cálculos realizados pela Secretaria de Estado da Saúde, R$ 4,5 milhões foram economizados nos 30 primeiros dias de vigência da Lei seca nos 30 hospitais públicos estaduais da Grande São Paulo. Caiu pela metade o número de internações um mês após o início da lei. Segundo a Secretaria, se fosse mantida a redução de vítimas de trânsito, os mais de R$ 50 milhões que seriam economizados ao longo de um ano possibilitariam a construção de um hospital de médio porte, com 200 leitos.

Apesar das mudanças de comportamento que refletem na redução do número de feridos, 25% dos internautas Maringá.Com acham a Lei 11.705 muito rigorosa. Mais conhecida como Lei Seca, aprovada em junho deste ano, proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos. O motorista que dirigir depois de beber está sujeito à multa de R$ 955 e suspensão da carteira de habilitação por 12 meses.

Como consequência à redução do consumo de bebibas alcoólicas, o número de demisões em bares e restaurantes em Maringá aumentou 43% quando comparado a junho do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Nas cidades do Norte do Estado a diminuição de freqüentadores já chega a 35%, conforme levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Representando a minoria da enquete Maringá.Com, 5% dos internautas optaram pela mudança de hábitos, não dirigindo após consumo de bebibas alcoólicas. Táxi ou mototaxis são transportes alternativos que evitam penalidades. Outros 5%, disseram que sempre dirigem sóbrios e, portanto, estão imunes a blitze da Polícia Militar que submete motoristas ao teste do bafômetro.

Há ainda motoristas relutantes que negligenciam o estabelecido na nova legislação de trânsito. 5% assumiram que a bebida não influencia na condução do veículo. Conforme, o auxiliar de comunicação social da Polícia Militar, sargento Argemiro Júnior, “apreensões de veículos são efetuadas diariamente e a fiscalização vai aumentar”.

Tathianne Chiquette