PARQUE DO JAPÃO

Comemoração aos 100 anos da Imigração Japonesa: Parque do Japão

O Parque do Japão está previsto para ser inaugurado no dia 22 de junho de 2008, ano da comemoração dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil. Um parque com uma área total de 130 mil m2, sendo que 30 mil m² vai ser empregado para recuperação ambiental com variedades nativas, ele será o maior jardim extenso e vedado fora do Japão. Inserido entre o Jardim Industrial e o Parque Itaipu ele foi uma iniciativa da Prefeitura de Maringá, com gestão do prefeito Silvio Barros II, em conjunto com a ACEMA - Associação Cultura e Esportiva de Maringá, ACIM - Associação Comercial e Empresarial de Maringá, Prefeitura do Município de Kakogawa, entre outras entidades e voluntários do Brasil e do Japão que se uniram para dar estrutura ao parque que começou a ser construído em maio de 2007, e está sendo projetado por japoneses e brasileiros.

O parque tem a finalidade de homenagear a todos os imigrantes: “Ele representa o início, o sonho de integração, sem limites de fronteira, homenageando todos os imigrantes que aqui vieram, em especial aos Imigrantes Japoneses em seu aniversário de cem anos da imigração”, fala Mary Cristina Yoshii Fugou, gerente de Projetos do Parque do Japão.

Uma obra avaliada em 21 milhões no total. “Primeira etapa de obras que se compõem pelo Jardim Imperial Japonês com edificações caracteristicamente japonesas buscando o estilo mais tradicional em seus 52 mil m² e o Ginásio de Esportes de estilo arquitetônico contemporâneo japonês , já designado centro de excelência do Judô para o Sul do país, estão previstos a utilização de cerca de R$ 10 milhões, e a segunda etapa será a construção do Centro Cultural com teatro para 500 lugares, uma sala de eventos regionais, com o investimento de R$ 11 milhões” explica Mary.

Um lugar que está sendo preparado para o IMIN 100, o Parque do Japão tem iniciativa pública e privada, ele busca ser um centro turístico de excelência, capaz de oferecer lazer para todos os visitantes como o contato direto com um jardim característicamente japonês, além de apresentações de danças, músicas, aulas de artesanatos, a tradicional arte do Ikebana, origami e ensino da língua japonesa, além de poder oportunizar a outras etnias mais um espaço de integração . “Uma nova opção turística com implementação na economia local, gerando empregos e oportunidades comerciais e culturais, além de que este projeto tem como objetivo atingir a comunidade com projeto de inclusão social” finaliza Mary Cristina.

Liziane Neu