DENGUE

Comitê Municipal de Mobilização estabelece metas de combate à dengue em Maringá

Instituições, entidades e empresas que participam do Comitê Municipal de Mobilização contra a Dengue realizaram reunião nesta segunda-feira (18). Depois de uma avaliação das atividades e metas para janeiro e fevereiro, o comitê estabeleceu metas até março. A primeira delas é manter a vigilância e a mobilização, pois o combate ao mosquito Aedes aegypti precisa acontecer todos os dias, sem interrupção.

O secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, coordenou a reunião, que contou com a participação da equipe da secretaria e representantes das secretarias de Serviços Públicos, Meio Ambiente e Assessoria de Comunicação. No começo deste ano aconteceram 179 notificações de possíveis casos de dengue. 124 estão descartados, 6 estão confirmados e 49 estão em investigação.

Sobre os 49 casos em investigação chama atenção o fato de que são pacientes de todas as regiões da cidade, o que reforça a necessidade de atenção e combate permanente aos focos do mosquito transmissor, em todas as regiões da cidade.

Ações e metas

Nardi fez uma breve avaliação das metas estabelecidas na reunião de janeiro. Todas foram cumpridas, à exceção da composição da “força tarefa” sob coordenação da Defesa Civil.

O Rotary fez uma importante ação, colocando faixas nas principais praças das avenidas de maior trânsito da cidade, chamando a atenção para a necessidade do combate diário à dengue.

As demais entidades e empresas participantes também mantiveram a sua mobilização. O Secovi utilizou parte do seu espaço nos meios de comunicação para colocar mensagens de combate à dengue.

O secretário fez um agradecimento especial a todos os veículos de comunicação de Maringá que mantiveram-se mobilizados e atuando na informação da população, ajudando com isto a manter a consciência de que todos precisam fazer a sua parte para combater a dengue.

As secretarias de Saúde, Meio Ambiente, de Serviços Públicos e a Assessoria de Comunicação mantiveram-se atuantes nas suas ações, em campo, com fiscalização, orientação e informação. Foi preparado um impresso, voltado especialmente às escolas, na volta às aulas, que está sendo entregue aos alunos e pais, com o convite: “Faça parte do batalhão antidengue”.

Para as próximas semanas, além da manutenção das ações, em todas as áreas e regiões da cidade, será feito um esforço para a composição da “força tarefa” de combate à dengue, coordenada pela Defesa Civil.

O secretário de Saúde encerrou a reunião fazendo outra vez um apelo para que todos participem com muita responsabilidade e dedicação no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti.

Confira algumas medidas elementares podem ser tomadas individual e coletivamente para auxiliar na erradicação do Aedes aegypti:

* Vasos de flores ou plantas - a vasilha que fica sob o vaso para recolher a água excedente deve ser mantida seca. Uma boa medida é enchê-la com areia até a borda. A água dos vasos com flores deve ser trocada a cada 2 ou 3 dias;

* Pneus velhos - devem ser furados para eliminar a água que eventualmente se acumule, guardados em lugar coberto ou jogados fora;

* Caixas d'água - devem ser lavadas periodicamente e tampadas durante todo o tempo;

* Piscinas - o cloro da água das piscinas deve estar sempre no nível adequado;

* Garrafas vazias - devem ser guardadas de cabeça para baixo, em lugares cobertos e as tampas jogadas fora em sacos de lixo;

* Recipientes descartáveis (copos, pratos, travessas, etc.) - devem ser colocados em sacos de lixo para serem recolhidos pelos lixeiros;

* Lixo - nunca deve ser jogado em terrenos baldios, ou nas ruas e calçadas. Além disso, as latas de lixo devem estar sempre tampadas e limpas;

* Bebedouros de animais - precisam ser lavados e a água trocada sistematicamente;

* Depósitos de água - quaisquer que sejam os tipos e a finalidade a que se destinam, se não for possível prescindir deles, devem ser mantidos limpos e tampados com segurança;

* Bromélias - algumas plantas armazenam água entre suas folhas e podem tornar-se eventuais criadouros dos mosquitos. Entre elas, destacam-se as bromélias cujo cultivo é comum nos jardins e residências. Eliminá-las não resolveria o problema da dengue e poderia afetar o equilíbrio ecológico.

Como é quase impossível retirar totalmente o grande volume de água que se embrenha pelas folhas, a solução é diluir uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água limpa e regá-las duas vezes por semana. Esse mesmo preparado pode servir para inibir a formação de criadouros nos vasos de flores ou plantas com água.

Importante: Há quem afirme que a borra de café ou o fumo diluído em água também seriam úteis para controlar o surgimento de criadouros nos pratinhos sob os vasos ou na água retida pelas plantas. Em relação à borra de café, essa eficácia não foi comprovada pelos testes realizados no Laboratório de Pesquisas de Aedes aegypti do Serviço Regional de Marília da Sucen.

(Informações retiradas de artigo do Dr. Dráuzio Varella)

PMM