ENTRETENIMENTO

Sem firulas, o rock indie do Moptop toca em Maringá

Uma banda com influências no rock dos anos 50 e 60 misturadas à modernidade resulta em um rock contemporâneo.

Sem firulas, o rock indie do Moptop toca em Maringá

Antes de completar três anos de banda, Gabriel Marques (voz e guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria) arrecadaram importantes prêmios da música brasileira.

Com repertório inteiramente própio, suas canções falam sobre amor, frustrações e prazer. Um trabalho em equipe que levou a banda a tocar em importantes festivais de música independente como: Claro Q é Rock (RJ e SP), Coca-Cola Vibezone (RJ), Bananada (Goiânia), Humaitá Pra Peixe 2006 (RJ), Mada (Natal), Varadouro (AC).

O Moptop também abriu shows para bandas como o Oasis em São Paulo, além de outras bandas internacionais. Sobre o show a banda fala que foi uma grande experiência “o show que sentimos mais responsabilidade foi na abertura do show do Oasis... eram 15.000 pessoas atentas a tudo que acontecia no palco. Não sei explicar direito o que foi aquela sensação... ao mesmo tempo em que foi tenso, foi muito divertido”.

Uma banda que leva a sério tudo o que faz e se considera feliz com os resultados que cada vez mais aparecem no trabalho dos 4 integrantes. Um fruto disso é que foram escolhidos pela crítica da revista Bizz como uma das 5 bandas melhores do mundo.

Quem traz o show à Maringá é o Sonic Flower Club e acontece nesta sexta-feira (17), no Tribo’s Bar com a abertura das bandas Betty By Alone, Trilöbit, e DJ’s convidados: Alexandre Dantas (James Bar - Curitiba / PR), Alexandre Heringer (Single Rock - Londrina / PR), Camila Cornelsen (Programa 91 Extra Rock - Curitiba / PR), Claudio Yuge (James Bar - Curitiba / PR).

O Maringá.Com entrevistou um dos integrantes, Rodrigo Curi que contou um pouco sobre a banda. Confira o bate-papo com ele na íntegra.

MC- O que vocês esperam do show em Maringá?
MT- Esperamos sempre que seja o nosso próximo melhor show. É com essa idéia que a gente sobe em todos os palcos.

MC- Qual o maior show que já fizeram e o público, qual a sensação?
MT- Tocamos na final do Claro Q é Rock em São Paulo pra umas 20 mil pessoas, mas o show que sentimos mais responsabilidade foi na abertura do show do Oasis... eram 15.000 pessoas atentas a tudo que acontecia no palco. Não sei explicar direito o que foi aquela sensação...ao mesmo tempo que foi tenso, foi muito divertido.

MC- O jeito de se vestir, cantar, tocar de vocês seria um “Strokes” misturado com “Beatles”?
MT- Apesar de ser fã das duas bandas, não me preocupo em parecer parecido com ninguém. Acredito que o Moptop tem um caminho bacana pra ser traçado, e ficar maquinando pra tentar soar como tal banda é o mesmo que dar um tiro no pé... a banda simplismente não evolui. Sobre as roupas, seria impossível tentar copiar qualquer um deles morando no calor do Rio de Janeiro.

MC- Como é para vocês tocar no mesmo dia em que tocou um ídolo como o Iggy Pop no festival Claro Q é Rock, pois ele é da década de 60 e é uma das influências do som de vocês.
MT- Foi “foda”! Iggy Pop é uma referência pra gente e o show dele foi uma aula de rock and roll pra todos nós.

MC- Se não fossem músicos seriam o quê?
MT- Seria Cauby Peixoto, ou Babau do Pandeiro - esse cara vai arrebentar!

MC- Como é para vocês lidarem com a fama?
MT- Famoso é o Roberto Carlos, que não pode nem tomar um chopp com os amigos num botequim. Eu ainda sou muito feliz...

MC- Com é ganhar “tantos” e importantes prêmios em tão pouco tempo?
MT- Acho que é o resultado de um trabalho muito sério. Todos nós trabalhamos muito bem em equipe, dividimos bem as tarefas, tentamos mostrar sempre o melhor que podemos e encaramos o Moptop como uma prioridade nas nossas vidas...se for preciso virar uma noite pra finalizar algum detalhe de gravação, ou arte do site por exemplo, a gente vira!

MC- Como é o dia a dia de vocês?
MT- Está cada vez mais difícil manter uma rotina. Estou mais ou menos há 3 semanas viajando, e nenhum desses dias tem sido igual.

MC- O que é um rock honesto e direto?
MT- É um rock sem exageros. Sem "firulas"...

MC- Como foi participar do concurso e ser finalista como melhor website?
MT- Foi ótimo! Sempre que aparece algum prêmio pro site do Moptop eu me sinto duplamente realizado. Eu sou formado em design, e não pretendo largar essa profissão tão cedo.

MC- O site de vocês é muito bem feito, se não fossem músicos seriam webdesigners? Acha isso uma profissão, ou consideram um “Hobby”?
MT- Profissão, lógico! Estudei e estudo muito pra isso e como disse antes, não quero largar o design. Não consigo viver fazendo apenas uma coisa.

MC- A revista Bizz é um importante veículo de comunicação que fala sobre música, como é para vocês serem eleitos um dos “13 nomes que realmente importam no novo rock”?
MT-Somos muito fãs das bandas que estavam naquela lista , e estar no meio deles foi uma grande surpresa pra todos nós.

MC- Acham que a fama vai durar para sempre? O que pretende fazer para que continuem famosos?
MT- O próximo passo agora é arrumar alguma briga com algum ator Global...se a gente fizer isso, tenho certeza q a capa da revista Caras é nossa!

MC- O que acham sobre a troca de arquivos do mp3 na web? Isso ajuda ou prejudica vocês?
MT- No final das contas ajuda sim... se não fosse a internet, eu não teria a cultura musical que tenho hoje, e pra quem é músico.

MC- Para fazer as músicas de autoria própria, vocês se baseiam em seu próprio cotidiano, em infância, amor?
MT- O compositor principal da banda é o Gabriel Marques. Nunca vi ele ter algum apego a tal música por remeter a algum momento da vida dele. Acho que todos nós mais preocupados com o resultado final do processo, e como isso se encaixa na nossa postura musical.

MC-Próximos shows?
MT- 16/08 (quinta) – Curitiba/PR - Jocker
17/08 (sexta) – Maringá/PR - Tribo´s Bar
18/08 (sábado) - Londrina/PR - Boate Vega
19/08 (domingo) - Sao Paulo/SP - Hangar 110
20/08 (segunta) - Chat no site Habbo
21/08 (terça) - Sao Paulo/SP - Kiaora Pub - Participação Especial

Liziane Neu