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Congresso de Fitopatologia reúne especialistas internacionais

O 40º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, que começou na manhã de segunda-feira (13), no Centro de Eventos Araucária, reúne especialistas brasileiros e do exterior. Durante a solenidade de abertura, o coordenador do evento João Batista Vida ressaltou a intenção de se colocar em discussão temas relevantes da área e de contribuir com a agricultura no Brasil. Destacou que a produção de grãos dobrou no País nos últimos anos justamente em decorrência do desenvolvimento científico do segmento. Além disso, chamou a atenção dos 1,3 mil participantes para o fato de o Congresso reunir especialistas do Brasil, Canadá, França, Austrália, Estados Unidos, Espanha e Itália.

O secretário do Meio Ambiente e Serviço Público de Maringá, Diniz Afonso, disse que a Fitopatologia, por meio do Congresso, já havia atingido a maioridade. Lembrou que Maringá, nos seus 60 anos de existência, teve seu progresso ancorado e baseado na agricultura. Falou ainda que Maringá tem sua origem na agricultura, no café, e hoje, está firmada na agroindústria, produção de grãos, pecuária de corte e pecuária leiteira, possuindo um cooperativismo forte.

O reitor Décio Sperandio iniciou sua fala relatando que a UEM já tem um projeto pronto para construir um centro de convenções no câmpus universitário. A intenção é que ele esteja pronto para receber a próxima edição do Congresso. Sperandio elogiou a área da Agronomia na Universidade. Disse que ela tem buscado e alcançado a excelência no ensino da graduação e no ensino da pós-graduação. “O Centro (de Ciências Agrárias) tem dado grande contribuição para elevar os indicadores da UEM. Tem aumentado o nível de produção científica e de extensão. A produção científica da UEM está entre as 20 melhores do País. O que é uma honra para nós e também uma responsabilidade, no sentido de dar condições para que o ensino, a pesquisa e a extensão possam se desenvolver como vem sendo desenvolvidos”. Outro aspecto destacado pelo reitor foi que eventos como esse são grandes oportunidades para se aumentar o capital científico e também o capital social. Explica que este só se consegue com o convívio com outras pessoas.

Logo após a abertura, o professor Armando Bergamin Filho, da Esalq/USP, falou sobre o tema Agricultura, Fitopatologia e Desenvolvimento Sustentável. O evento, que termina no dia 17, está centrado no tema sanidade vegetal para a agricultura sustentável. Ele é promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia e a organização é coordenada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com participação de várias instituições de ensino, de pesquisa e de difusão de tecnologia do Paraná.