ACIDENTE

Tristeza de quem perdeu

Na última terça-feira, 17, um airbus da TAM vôo JJ 3054, tentou pousar no aeroporto de Congonhas em São Paulo. O avião derrapou pela pista atravessando a avenida batendo por triste coincidência em um prédio de carga e descarga também da TAM, onde estavam os funcionários.

Parecia uma cena de filme, filme de terror, bombeiros tentando controlar o fogo com água e espumas, noticiários divulgando a tragédia considerada a maior do país em relação a aviação.

O que se viu foi o desespero de pessoas que perderam suas famílias, pais que não tinham mais filhos, filhos que não tinham mais pais, uma cena indescritível para quem assistia pela televisão, ouvia nas rádios ou acompanhava pela internet.

A tristeza era tanta que arrepiava os telespectadores que, apesar de não fazerem parte da tragédia, se emocionavam ao ver tamanha desolação.

Uma das vítimas que estava no avião era o engenheiro Heurico Tomita, de Maringá, causando desespero nos parentes que custaram a acreditar na notícia.

Foram encontrados 193 corpos, mas o corpo de bombeiro ainda trabalha no lugar, pois sabe que existem mais pessoas no local do acidente. O trabalho não pára, os bombeiros trabalham contra o tempo para “salvar” as esperanças das pessoas que querem seus familiares de volta...

O prédio da TAM foi interditado porque há risco de cair.

Esse foi o segundo acidente aéreo em menos de dez meses, considerado o acidente mais trágico, com mais vítimas que morreram não só na explosão do avião, mas também os funcionários que trabalhavam no prédio. A aeronave da TAM airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 com destino a Congonhas. O acidente ocorreu por volta das 18h45 em São Paulo.

Liziane Neu