EDUCAÇÃO

Trânsito enfoca educação para diminuir violência

A idéia central da Secretaria dos Transportes de Maringá (Setran) desde o início da administração é implantar a cultura da paz no trânsito.

A pasta tem demonstrado com diversas atuações envolvendo segmentos da cidade, que a idéia é educar por meio de blitze educativas.

A população, no interesse de diminuir a violência e mortes no trânsito, está envolvida no projeto “Viva e Deixe Viver”.

Segundo o secretário da Setran, Walter Guerlles, as multas são ônus dos motoristas que deixam a responsabilidade de lado.

“Só é multado quem comete infrações.

Temos um envolvimento maciço da sociedade, que se mantém permissiva para educar a sociedade num único objetivo.

E a política educativa tem sido fantástica”, enfatizou Guerlles.

Para complementar as atividades educativas, foram instaladas dez câmeras em pontos diferentes da cidade, geralmente os que atingem níveis de maior índice de acidentes.

“O respeito à vida é nosso maior foco”, destacou o secretário, ainda que consciente de que mudar o comportamento da população leva tempo.

Tendo a idéia de valorizar parceiros com interesse na questão de atitudes no trânsito, está sendo exposta uma mostra de fotos incluindo ações educativas no Paço Municipal.

A iniciativa pretende circular em vários pontos da cidade, principalmente os parceiros que aderiram à idéia.

Escolas públicas e particulares, associação de alunos especiais, igrejas, empresas que avaliam o Sistema Interno de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat), todos os envoltos na questão.

O coordenador de Educação no Trânsito de Maringá, Vandré Fernando, comenta que nas blitze educativas, um observador aleatório fica assistindo às infrações cometidas.

Uma delas efetivadas na avenida Mauá, o resultado foi surpreendente: cerca de 490 multas seriam aplicadas, se a ação não tivesse o intuito educativo.

O pessoal da Setran ressalta que o número de mortes diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado: 38 para 35 óbitos.

Quanto ao número de acidentes, o balanço ainda não foi fechado - o primeiro semestre não terminou.

De acordo com uma oficina realizada com Karina Salamuni, especialista em trânsito, a ótica deve mudar.

Ao invés de disponibilizar aulas de trânsito nos currículos escolares, a matéria deve estar inserida em todas as disciplinas para melhor visualização do aluno.

A Secretaria distribuiu folders, joguinhos, leques, cartazes informativos, cartilhas, adesivos, enfim uma gama de conscientização para educar os munícipes.