MEIO AMBIENTE

Plantio de mudas marca final da Semana do Meio Ambiente

O plantio de 350 mudas de árvores no Parque Gralha Azul, Córrego Mandacaru, foi uma das atividades de encerramento da Semana Mundial do Meio Ambiente, promovida pela Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura.

A ação foi realizada na manhã da última quinta-feira (7) e contou com a presença do prefeito em exercício, Roberto Pupin, secretário do Meio Ambiente e Agricultura, Diniz Afonso, diretora de meio ambiente, Lídia Maróstica, vereadores Marly Martin e Chico Caiana, e o representante do Instituto Adventista, pastor Adilson.

O plantio foi realizado por 200 adolescentes desbravadores da Igreja Adventista do 7º Dia, funcionários da Câmara Municipal e Semaa, que preparou o terreno e as mudas e fez as covas para o plantio no local. À tarde quem visitou o Parque do Ingá pôde participar de atividades culturais e de lazer ecológico. O encerramento das atividades foi às 18 horas.

Pupin ressaltou que “toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade. É natural que ao poluir a natureza ela se volte contra a humanidade. Precisamos orientar outras pessoas e repassar as informações que temos para melhorar a qualidade do meio ambiente”.

Diniz Afonso afirmou que é preciso que se preserve o ambiente e cessem as agressões ao meio ambiente: “agindo assim, com esse exemplo que está sendo dado de recuperação de áreas de preservação de fundo de vale, estamos mostrando que é possível cuidar da natureza”.

Para o pastor Adilson, na Semana do Meio Ambiente é preciso pensar em educar para a preservação: “Se educar custa caro, ignorar custa ainda mais”, ponderou. Destacou que “quem se preocupa com a natureza é abençoado. Temos que saber cuidar do lugar onde vivemos”.

MUDAS

As mudas plantadas no Gralha Azul foram cedidas pelo Viveiro Municipal. Lídia Maróstica explica que as espécies priorizadas foram as pioneiras do local: “Primeiro plantamos as pioneiras, depois entraremos com as secundárias e, por fim, as clímax”. Ressaltou, ainda, que para recompor a mata ciliar será necessário remover as lucenas, invasoras e que não permitem que outras espécies se desenvolvam.

A mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos córregos, lagos, represas e nascentes. De acordo com o Código Florestal Federal, a mata ciliar é considerada como “área de preservação permanente, com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica, de acordo com a largura dos rios, lagos ou nascentes”.

As raízes das árvores e vegetação nativa transformam o solo em uma espécie de esponja, que retêm e filtra a água das chuvas. Também abrigam e alimentam a fauna silvestre e aquática, reduzem as perdas dos solo decorrentes da erosão, entre outros benefícios.

PMM