UEM

CEP aprova adoção de política de cotas sociais na UEM

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Maringá aprovou, no dia (9), a questão da implantação de uma política de cotas sociais na instituição.

No total 80 membros integram esse Conselho, dos quais 15 são alunos da UEM e dois são representantes da comunidade externa.

O reitor Décio Sperandio e o vice-reitor, Mário Azevedo, são respectivamente o presidente e o vice-presidente

Em primeiro lugar, os membros do Conselho aprovaram, com apenas dois votos contra e duas abstenções o relatório da Comissão que pesquisou e sugeriu reflexões sobre a política de cotas.

Depois de discussões sobre o posicionamento de conselheiros e departamentos acerca da reserva de vagas, a matéria foi aberta à votação em dois estágios.

Primeiro, foi colocado em votação o parecer favorável da câmara de graduação, que sugeria a implantação de uma política de cotas na UEM.

Sessenta dos oitenta membros do CEP aprovaram a matéria por 42 votos a favor, 17 contra e 1 abstenção.

Em seguida, foi colocada em votação a modalidade de cota a ser regulamentada na UEM.

Foram contrapostos os pareceres da Câmara de Graduação que sugeria cotas sociais e a proposta da conselheira Marivânia Conceição Araújo, que pedia que fosse retirado o termo sociais, no sentido de ampliar os grupos a serem beneficiados com a reserva de vagas.

A proposta da Câmara foi aprovada por 48 votos, contra 6 dados à sugestão da professora Marivânia e 4 abstenções.

Agora, será formada uma comissão para propor mecanismos de aplicação do sistema.

Essa proposta voltará ao CEP, antes de ser discutida e aprovada no Conselho Universitário a quem caberá oficializar a decisão através de alterações no regimento interno da instituição.