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TCCC e Cidade Verde se pronunciam após anúncio de greve no transporte coletivo de Maringá

Em nota, empresas afirmam ter oferecido reajuste salarial de 6%. Paralisação começa na próxima segunda-feira (7).

TCCC e Cidade Verde se pronunciam após anúncio de greve no transporte coletivo de Maringá
Na nota, divulgada após a entrega do comunicado formal a respeito da greve, as empresas “lamentam” a situação e afirmam que foi oferecido um reajuste salarial de 6%. - Foto: Reprodução/O Fato Maringá

A Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e a Cidade Verde divulgaram um comunicado a respeito da greve dos motoristas do transporte coletivo de Maringá, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Maringá (Sinttromar) nesta quarta-feira (2).

Na nota, divulgada após a entrega do comunicado formal a respeito da greve, as empresas “lamentam” a situação e afirmam que foi oferecido um reajuste salarial de 6% e 17,5% no vale-alimentação — os motoristas reivindicam aumento de 8% na remuneração e vale-alimentação de, no mínimo, R$ 800.

Segundo o pronunciamento, “o mix [dos percentuais de reajuste salarial e de vale-alimentação] representam 7,72%, garantido um ganho real de 2,52%, acima do INPC acumulado dos últimos 12 meses, que foi de 5,20%”.

Entre as reivindicações dos funcionários estão reajuste salarial que atenda às expectativas dos motoristas, plano de saúde adequado para a categoria, que tem enfrentado altos níveis de adoecimento, e mudanças nas escalas de serviço, consideradas exaustivas.

Confira na íntegra o comunicado das empresas Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Cidade Verde

“Considerando as notícias de eventual greve do transporte coletivo de Maringá e região a partir da próxima segunda feira, 07/07/2025, a TCCC e Cidade Verde, mais uma vez, esclarecem que a negociação coletiva 2025/2026 teve seu início ainda no mês de maio, com conversas ocorridas entre as empresas e a presidência do Sindicato que representa a categoria dos seus trabalhadores.

As empresas garantiram a data-base da categoria em primeiro de junho de 2025, evitando estresse desnecessário à população, enquanto negociavam. Da mesma forma, dependentes de uma planilha de custos e remuneração do serviço, oriunda de seus Poderes Concedentes, atendendo aos pedidos da própria presidência do sindicato adequaram sua proposta de reajuste econômico para, respectivamente, os percentuais de 6% (seis por cento) nos salários e 17,5% (dezessete e meio por cento) no Vale Alimentação, sendo que o mix destes percentuais representam 7,72% (sete vírgula setenta e dois por cento), garantido um ganho real de 2,52% (dois vírgula cinquenta e dois por cento), acima do o INPC acumulado dos últimos 12 meses, que foi de 5,20% (cinco vírgula vinte por cento).

A informação de eventual paralisação pelo Sindicato da categoria profissional prejudica o Sistema Público de Transporte, em prejuízo de toda coletividade que depende do serviço público coletivo.

As Empresas lamentam a postura do Ente Sindical e mantém firme a sua postura de boa-fé negocial e reafirmam, para a sociedade, seu compromisso com a continuidade, a qualidade e a seriedade do serviço público de transporte que prestam como delegatárias e agradecem aos seus colaboradores pelo trabalho contínuo e eficiente que prestam”.

Maringa.Com