TURISMO

Taxa de entrada na Ilha do Mel deve começar a ser cobrada ainda no primeiro semestre de 2025

Projeto do Marco Regulatório, sancionado pelo governador Ratinho Junior (PSD) nesta quinta-feira (20), estabelece regras para turismo e desenvolvimento do local.

Taxa de entrada na Ilha do Mel deve começar a ser cobrada ainda no primeiro semestre de 2025
O valor da taxa ainda não foi definido e a cobrança será feita por meio de um aplicativo. - Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST-PR

A cobrança da taxa de entrada para turistas que visitam a Ilha do Mel, em Paranaguá, deve começar ainda no primeiro semestre de 2025, informa o Governo do Estado. A medida faz parte de uma série de mudanças propostas pelo Marco Regulatório, aprovado pelos deputados estaduais e sancionada pelo governador Ratinho Junior (PSD) nesta quinta-feira (20).

O valor da taxa ainda não foi definido e a cobrança será feita por meio de um aplicativo. Para chegar ao preço, o governo seguirá alguns critérios técnicos e realizará uma análise de mercado de outros pontos turísticos que têm cobrança de ingresso, como é o caso de Fernando de Noronha, em Pernambuco.

Quem visita a ilha atualmente paga apenas o transporte até o atrativo, com preços a partir de R$ 22. O valor arrecadado com a taxa será usado em ações ambientais, educacionais e de promoção do local, além da manutenção do aplicativo e dos terminais de Pontal, Paranaguá, Encantadas e Brasília

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Marco Regulatório

A Ilha do Mel é uma área de conservação ambiental com 30 praias e habitat natural de diversas espécies de animais silvestres.

O projeto do Governo do Estado tem como objetivo aumentar o desenvolvimento e definir regras para ocupação e turismo. De acordo com a lei aprovada, é obrigatória a implementação de saneamento ambiental nas áreas ocupadas, coleta de lixo, tratamento e drenagem.

Também deverá ser criada uma Unidade de Administração da Ilha do Mel, que seguirá um plano de controle ambiental com participação da sociedade.

O Instituto Água e Terra (IAT) ficará responsável pela Polícia Administrativa Ambiental, assim como pela promoção de atividades econômicas que gerem trabalho e renda aos moradores do local no período da baixa temporada.

Maringa.Com
Por Vanessa Santa Rosa