Após cinco anos, Paraná volta a registrar morte por coqueluche
Número de casos teve aumento de 511% em apenas um ano.
A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou, nesta quinta-feira (25), a morte de um bebe de seis meses por coqueluche, em Londrina. O último caso fatal da doença foi registrado em 2019 na cidade de Ponta Grossa.
A vítima estava internada no Hospital Evangélico, era prematura e "apresentava atraso nas vacinas do Programa Nacional de Imunização". A morte de outro bebe de três meses, em Irati, é investigada.
A coqueluche é uma doença aguda respiratória e altamente contagiosa. A transmissão ocorre principalmente pelo contato da pessoa doente com alguém que não está vacinado por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro e até ao falar.
Os sintomas incluem mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre. Em níveis mais elevados, a tosse pode ser severa causando comprometimento da respiração, vômito e cansaço extremo.
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Em 2024, o Paraná já registrou 55 casos de coqueluche, um aumento de 511% em relação a 2023 que, no mesmo período, registrou apenas nove casos da doença.
Os casos de coqueluche podem ser prevenidos a partir da vacinação. Nas crianças, a imunização é feita por meio da vacina pentavalente, que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).