Brasil é o 4º país que mais acessa o ChatGPT, aponta levantamento

Ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, têm conquistado um grande espaço na indústria de tecnologia. No entanto, como a sociedade está reagindo a essa inovação? Há hesitação por parte das pessoas? E qual é o perfil daqueles que estão adotando esse recurso? Para compreender essas questões e outras relacionadas à OpenAI, companhia responsável pela tecnologia, a Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online, conduziu uma análise sobre o tráfego do site.

De acordo com o estudo, em janeiro de 2024, a OpenAI teve 2.4 bilhões de acessos globalmente, um aumento de 178,10% em comparação ao mesmo período de 2023. O Brasil foi responsável por 5,16% do tráfego total, alcançando a 4ª colocação entre os países que mais visitam o site e subindo um degrau em relação ao ranking do último ano. Os primeiros lugares ficaram com: Estados Unidos (19,78%), Índia (11,62%) e Indonésia (6,17%).

Confira como foram as visitas ao site da OpenAI em dezembro de 2023:

• EUA - 493.5 mil (19,78%) =
• Índia - 290 mil (11,62%) +2
• Indonésia - 153.9 mil (6,17%) +11
• Brasil - 128.7 mil (5,16%) +1
• Filipinas - 117.8 mil (4,72%) +5
• Alemanha - 71 mil (2,85%) -4
• Canadá - 67.4 mil (2,7%) +1
• Reino Unido - 66.5 mil (2,67%) -2
• França - 58,7 mil (2,35%) -6
• Espanha - 50 mil (2,01%) -3

“Podemos observar que alguns países emergentes, como Indonésia e Filipinas, subiram diversos degraus no ranking, enquanto outras nações como Alemanha e França tiveram queda. Isso mostra como algumas regiões podem adaptar esse tipo de tecnologia muito facilmente às atividades enquanto outras, após um interesse inicial, já começam a discutir pontos como o acesso a dados e a real eficiência das informações.", analisa Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush no Brasil.

Além do número de visitas, a Semrush também analisou o perfil de quem mais acessa a plataforma de inteligência artificial. Homens representam 67,5% do tráfego, enquanto as principais visitas foram feitas por jovens adultos de 25 a 34 anos (25.5%) e adultos de 35 a 44 anos (23.6%).