Carioquinha, cacetinho e filão: confira os nomes do pão francês em diferentes regiões do Brasil
Alimento mais tradicional do café da manhã do brasileiro é quase uma unanimidade de norte a sul do país. No entanto, a maior divergência — e polêmica — é sobre qual a maneira correta de chamá-lo.
O pão é paixão nacional. Sempre presente na mesa do café da manhã dos brasileiros, o pão francês (ou de sal, careca, de massa grossa, cacetinho) pode ser saboreado apenas com manteiga ou margarina, na chapa com requeijão, recheado com presunto e muçarela, além de ser usado para sanduíches, torradas e acompanhamentos de sopas.
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Esse alimento versátil é o produto de panificação mais vendido no país, com uma média anual de consumo que ultrapassa 2 milhões de toneladas, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Panificação (ABIP).
Origem - O pão francês, na verdade, é 100% brasileiro. Não há uma história comprovada de como ele foi inventado, mas uma versão diz que a receita foi criada no final do século XIX e o nome em homenagem à terra da baguete foi escolhido porque os integrantes da elite brasileira, estudantes filhos de proprietários de terra que moraram em Paris, voltavam ao Brasil encantados com a cultura e os pães franceses.
Como as cozinheiras dos casarões não conseguiam reproduzir a receita da baguete por aqui — os pães mais populares eram as receitas rústicas de imigrantes italianos e portugueses — foi criada uma versão, que acabou sendo chamada de pão francês.
Apesar de ser amado de norte a sul, há um aspecto cultural sobre o pão francês que não é unânime entre os brasileiros: afinal de contas, como chamar um dos alimentos mais clássicos da mesa da população?
Confira os nomes para o pãozinho em diferentes regiões do país:
- Baixada Santista: média
- Ribeirão Preto e Piracicaba: filão
- Ceará: carioquinha
- Paraíba: pão aguado
- Rio Grande do Sul e algumas regiões da Bahia: cacetinho
- Sergipe: pão jacó
- Minas Gerais: pão de sal
- Manaus e no Piauí: pão de massa grossa.
- Pará: pão careca