Maringá registra aumento no número de casos de picada do escorpião amarelo

Com o aumento do volume de chuvas e temperaturas elevadas em Maringá, estamos no período de maior atividade do escorpião amarelo. Esse período é favorável para o aumento da população desses animais que possuem picadas perigosas.

O veneno dos escorpiões pode causar reações variadas, desde sintomas leves até complicações mais sérias. Os sinais mais comuns de uma picada incluem dor intensa, inchaço, vermelhidão e sensação de queimação no local afetado. Em casos mais graves, podem ocorrer sintomas como náuseas, vômitos, taquicardia, sudorese excessiva e até mesmo dificuldade respiratória.

Os escorpiões amarelos têm se adaptado aos ambientes urbanos e, de acordo com dados do Ministério da Saúde, foi registrado um aumento de 149,3% nos casos de acidentes com escorpiões no Brasil nos últimos 10 anos.

No Paraná, apenas em 2021, foram registrados casos de picada de escorpião. Desse total, 1.170 casos foram considerados graves, com necessidade de hospitalização, e 90% dos casos ocorreram em crianças menores de 15 anos.

Em Maringá, já foram registrados 88 casos a mais em 2023 em relação ao mesmo período de 2022. A maioria dos casos foram leves.

Confira algumas medidas essenciais para evitar proliferação e picadas de escorpiões:

1. Limpeza e organização: Manter quintais, jardins e áreas ao redor da casa livres de entulhos e objetos acumulados, diminuindo possíveis esconderijos para os escorpiões;
2. Vedar entradas: Realizar a vedação de ralos, buracos e frestas em paredes e pisos para impedir o acesso dos escorpiões ao interior da residência;
3. Higienização adequada: Manter a limpeza regular de espaços internos e externos, reduzindo a presença de insetos, como baratas, que são fonte de alimento para os escorpiões.
4. Sacudir roupas e calçados: Antes de vestir, chacoalhe roupas e calçados, pois escorpiões podem se esconder nesses objetos.

Em casos de picadas de escorpião, é recomendado que a vítima lave suavemente o local afetado, procure ajuda médica e, se possível, tente tirar uma foto do animal ou se atente às características para auxiliar no diagnóstico e tratamento.