Sessões gratuitas: confira os filmes que serão exibidos no Convite ao Cinema em julho

Realizado semanalmente pela Secretaria de Cultura de Maringá com curadoria de Paulo Campagnolo, o Convite ao Cinema de julho já está com a programação disponível na seção de Eventos do Maringa.Com. Ao todo, serão cinco sessões realizadas todo sábado no Auditório Hélio Moreira, sempre às 20h, com entrada gratuita. A primeira sessão acontece neste sábado (1º) com a exibição de um filme surpresa com classificação indicativa de 18 anos.

A seguir, confira os outros filmes que serão exibidos em julho pelo projeto Convite ao Cinema:

O Grito (1957)

O segundo filme da programação mensal é O Grito (1957), dirigido por Michelangelo Antonioni. Considerado uma obra-prima existencial, o filme narra a história de Aldo (Steve Cochran) um operário que vive uma relação com Irma (Alida Valli), uma mulher casada cujo marido foi para a Austrália em busca de oportunidades. Ao receber a notícia de que seu marido morreu, Aldo sugere que ele e Irma oficializem sua união. No entanto, ela nega o pedido e revela estar apaixonada por outro. Desolado, Aldo parte em busca dos propósitos da vida.

“O brilhante filme de Antonioni impõe seus temas mais caros: a solidão, o vazio existencial, a crítica social e a transição entre as raízes neorrealistas e seu enorme senso de modernidade”, explica Paulo Campagnolo, curador do projeto.

O filme será exibido no dia 8 de julho e a classificação indicativa é de 16 anos.

O que vemos quando olhamos para o céu? (2021)

O filme alemão dirigido por Alexandre Koberidze, O que vemos quando olhamos para o céu? (2021) será a terceira sessão do Convite ao Cinema. Na trama, Lisa (Ani Karseladze) e Giorgi (Giorgi Ambroladze) se encontram casualmente em uma esquina e se apaixonam à primeira vista. Porém um maligno feitiço é lançado sobre eles, fazendo com que não se reconheçam mais. “A fábula e o olhar documental andam juntos nesse trabalho vigoroso, um dos mais belos filmes dos últimos anos”, destaca Campagnolo.

O filme será exibido no dia 15 de julho e a classificação indicativa é de 16 anos.

Quo vadis, Aida? (2020)

Dirigido por Jasmila Žbanić, o filme austríaco Quo vadis, Aida? (2020) conta a história de uma professora que trabalha como tradutora para a Organização das Nações Unidas (ONU) durante a guerra da Bósnia. Quando o exército inimigo invade sua cidade, Aida (Jasna Đuričić) faz de tudo para salvar sua família e ajudar a comunidade.

“O intenso e multipremiado filme de Jasmila Žbanić fala de um dos episódios mais bárbaros já perpetrados na Europa depois da Segunda Grande Guerra: o massacre de Srebrenica, em julho de 1995, considerado um genocídio, quando tropas do Exército Bósnio da Sérvia mataram mais de 8 mil bósnios muçulmanos, entre adolescentes e idosos”, explica Paulo Campagnolo.

O filme será exibido no dia 22 de julho e a classificação indicativa é de 16 anos.

A Grande Ilusão (1937)

O drama A Grande Ilusão (1937), dirigido por Jean Renoir, conta a história de dois soldados franceses que são capturados pelas tropas alemãs e fazem amizade com um companheiro chamado Rosenthal. Após tentarem fugir por diversas vezes, eles são separados do novo amigo e enviados para uma fortaleza.

“O que será que um filme sobre prisioneiros franceses sob domínio alemão, durante a Primeira Guerra Mundial, tem a nos dizer ainda hoje? Vocês verão: muitas coisas. Talvez bastaria falar que Roosevelt declarou: “todos os democratas do mundo deveriam ver este filme". Mas haverá muito mais. Uma obra sublime com verdadeiras lendas do cinema” finaliza Campagnolo.

O filme será exibido no dia 29 de julho e a classificação indicativa é de 16 anos.