CULTURA

Projeto de formação de escritores abre inscrições para três oficinas gratuitas

Realizado pelo Ateliê Culturama, o projeto Escrevivências tem 30 vagas disponíveis para os dias 17, 18 ou 25 de março; veja como participar.

Ministrantes das oficinas Escrevivências discutem sobre livros expostos na mesa.
As aulas terão técnicas de escrita e leitura, orientações sobre produções de narrativas literárias e como se tornar um escritor. - Foto: Divulgação/Raquel Carreira

O Ateliê Culturama está com inscrições abertas para oficinas literárias do projeto “Escrevivências”, viabilizado pelo Prêmio Aniceto Matti de incentivo à cultura municipal. Ao todo, serão três oficinas gratuitas de escrita criativa destinada a leitores e escritores.

Com carga horária de 4 horas, as aulas acontecem nos dias 17, 18 e 25 de março e serão ministradas pelas professoras de Língua Portuguesa, Literatura e Redação Aline Rodrigues dos Santos e Maria Julia Werneck. Nas oficinas serão compartilhadas técnicas de escrita e leitura e orientação para produção de narrativas literárias.

Ao final do projeto os textos produzidos resultarão em um podcast coordenado pela compositora, professora e produtora musical Raquel Carreira. Cada oficina disponibiliza apenas 10 vagas, totalizando 30 alunos.

O horário das aulas é das 13h30 às 18h na Rua Marcelino Leonardo, número 147, no Jardim Monte Carlo, sede do Ateliê Culturama. Confira os links para se inscrever em uma das três datas da oficina Escrevivências: 17 de março, 18 de março e 25 de março. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos.

Segundo as organizadoras, a inspiração para este trabalho será a vida mais cotidiana dos maringaenses, vidas minoritárias, cujas realizações não estão registradas na história ou na literatura canônica. O público-alvo é a diversidade de minorias existentes na cidade de Maringá, com foco também em alunos de escolas públicas. O projeto prevê a contratação de intérprete de Libras, caso seja necessário.

De acordo com a escritora Conceição Evaristo, dona do termo, “escrevivência” trata-se da escrita contaminada pela vida, mas não qualquer vida, a vida das minorias que podem fazer literatura por uma perspectiva inovadora, que denuncia a realidade ao mesmo tempo em que a transforma. Por isso, o projeto quer formar escritores cuja matéria-prima da escrita seja a própria vida.

Também haverá um momento do curso destinado à orientação sobre como proceder para se tornar uma escritora(o), falando sobre como trabalham as editoras, como funcionam concursos, como utilizar internet e redes sociais e projetos culturais municipais, estaduais e federais.

Maringa.Com, com informações da 2 Coelhos Comunicação e Cultura.
Por Gabrielle Nascimento