CONSUMIDOR

Canal para denúncias de telemarketing abusivo recebe mais de 26 mil denúncias

Os registros correspondem à média de 266 reclamações por dia

A foto mostra uma mão segurando um celular. Atrás, é possível ver o reflexo da pessoa em um vidro.
As denúncias serão investigadas pela Senacon/MJSP e encaminhadas aos Procons - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Em 100 dias de funcionamento, o canal de denúncias criado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) recebeu 26.674 mil denúncias de telemarketing abusivo. A plataforma foi elaborada para atender às pessoas que recebem ligações insistentes de empresas oferecendo produtos ou serviços sem a devida permissão para fazer esse contato.

Do total de 26.674 denúncias, 92% afirmaram não ter relação com a empresa, ou seja, não contrataram nenhum serviço. Além disso, 99% dos denunciantes declararam não haver concedido permissão para a empresa oferecer produtos e serviços via telefone.

O canal é nacional e o estado de Minas Gerais é o que apresenta maior número de denúncias, com 8,8 mil registros. Em seguida, vêm os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com 6,3 mil e 1,1 mil, respectivamente. 

As empresas que ficaram no topo do ranking do canal de denúncias, no período de 21 a 27 de outubro, foram: Oi, Banco Pan, Tim, Claro, Vivo, Sky, Itaú, C6 Bank, Banco BMG e Santander. É possível acompanhar a lista com as 10 empresas mais denunciadas na página inicial do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Para denunciar, o consumidor deve preencher o formulário eletrônico com a data e o número de origem da chamada com DDD (se houver), o nome do telemarketing ou qual empresa ele representa e se foi dada a permissão para oferta de produtos e serviços.  

As denúncias serão investigadas pela Senacon/MJSP e encaminhadas aos Procons para análise e eventual abertura de processo administrativo pela prática abusiva. 

Prefixo obrigatório — Desde março, a Anatel determinou que empresas de telemarketing devem usar o prefixo 0303 em ligações que têm o objetivo de ofertar um produto ou serviço ao consumidor. 

O código deve aparecer de maneira clara no visor dos celulares, para que o usuário possa identificar a origem da chamada e decidir se vai atendê-la ou não.

Maringa.Com, com informações da Senacon