Secretaria de Saúde de Maringá investiga caso suspeito de varíola dos macacos
Informação foi confirmada pela prefeitura de Maringá na manhã desta quinta-feira (14)
Na manhã desta quinta-feira (14) a prefeitura de Maringá confirmou que investiga um caso suspeito de varíola dos macacos na cidade. Os exames da paciente com suspeita de monkeypox foram encaminhados para o Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) e outros dois laboratórios, um em São Paulo e outro em Santa Catarina para análise detalhada e laudo final.
De acordo com informações divulgadas pelo portal GMC Online, a paciente é uma mulher de 20 anos que apresenta lesões no corpo, típicas da doença, e teve contato com uma pessoa também sintomática em São Paulo. O quadro é estável e a paciente segue em isolamento domiciliar. Este é o primeiro caso suspeito identificado em Maringá.
Confira parte da nota emitida pela assessoria de imprensa da prefeitura de Maringá:
Mesmo antes de registrar casos suspeitos, a Prefeitura de Maringá já estava capacitando os profissionais da saúde para a detecção e diagnóstico precoce da varíola dos macacos. Na semana passada foram realizados treinamentos com a médica infectologista Ana Cristina Medeiros Gurgel e, nesta quinta-feira, 14, a epidemiologista Jussara Titato ministra a capacitação no Auditório Hélio Moreira. Podem participar médicos e enfermeiros da rede pública e privada.
O Brasil já soma 216 casos confirmados de varíola dos macacos, sendo a maioria em São Paulo (196). Outros Estados que registraram a doença foram Rio de Janeiro (37), Minas Gerais (18), Paraná (3), Rio Grande do Sul (3), Ceará (3), Rio Grande do Norte (3), Goiás (2) e Distrito Federal (1).
Conheça os principais sintomas, formas de transmissão e tratamentos para a varíola dos macacos:
Considerada uma transmissão moderada e pouco eficiente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente através do contato com infectados. É possível contrair a doença ao tocar nas feridas de alguém contaminado ou ao entrar em contato com roupas, lençóis e toalhas do paciente.
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Fluídos corporais e sangue também transmitem a doença. Por isso, relações sexuais e tosse ou espirro podem infectar outras pessoas.
Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
Vale destacar que o surgimento de novos casos em diversos países pode indicar a mutação do vírus fazendo com que algumas perguntas ainda estejam sem respostas. Por isso, é fundamental estimular o cuidado e orientação geral sobre a doença.
SINTOMAS — Os sintomas da varíola dos macacos são fáceis de identificar e geralmente possuem uma manifestação leve. Considerada uma doença autolimitada, os sintomas podem durar entre duas e quatro semanas e raramente se tornam casos graves, mesmo com uma alta taxa de mortalidade (11%).
Fácil de identificar, a doença possui sintomas bem característicos, como é o caso das feridas na pele, que surgem até três dias depois do paciente apresentar sinais de febre. Confira a lista completa de sintomas:
- Dor de cabeça;
- Febre e calafrios;
- Dores musculares;
- Feridas na pele (rosto, palmas das mãos e solas dos pés);
- Inflamação dos gânglios linfáticos;
- Cansaço.
Por se tratar de uma doença conhecida, os tratamentos antivirais são eficazes e minimizam a possibilidade de casos graves da varíola dos macacos.